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Homem que matou companheiro de trabalho em Chupinguaia é preso pela PM


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(Foto: Ilustrativa/Reprodução)

Um homem identificado como Devanir dos Santos, de 39 anos, foi preso após se entregar para a polícia militar em uma fazenda de Chupinguaia. Segundo Devanir, ele foi o autor do disparo acidental que atingiu o seu companheiro de trabalho, José Raimundo.

De acordo com o boletim de ocorrências, o homicídio aconteceu na manhã desta quarta-feira (12), em uma fazenda localizada na Estrada linha 116, km 12, no perímetro rural de Chupinguaia.

Conforme consta no B.O, após receber a denúncia via 190, uma guarnição da polícia militar foi ao encontro da testemunha, Jeová Neres e do autor do crime Devanir dos Santos (que se entregou de forma espontânea), e com eles, foram até o local do fato.

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Ao chegarem à fazenda, a polícia encontrou o corpo da vítima José Raimundo dentro da casa caído ao chão e sem sinais vitais. Após constatar a morte de José, a perícia e a funerária foram chamadas para realizar os trabalhos de praxe.

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Segundo Devanir, que foi indagado como o fato ocorreu e sua motivação, ele declarou que na terça-feira (11), José e ele saíram da fazenda e foram beber em um bar no perímetro urbano de Chupinguaia.

O autor do crime conta que ao anoitecer, ambos retornaram para fazenda a pé, e no trajeto, ele fez comentários sobre uma prostituta que estava no bar e José não gostou e deu dois tapas no rosto de Devanir. Ao chegarem à fazenda, a discussão continuou e José novamente agrediu Devanir. Na casa, se encontrava o Sr. Jeová Neres, que declarou ter presenciado a discussão e pediu para que os dois parassem e fossem dormir.

Já na manhã de quarta-feira (12), os três (Devanir, José e Jeová) se levantaram e juntos foram trabalhar para retirar lascas para fazer cerca. Jeová conta que teria ido em direção diferente a de Devanir e José, e por volta das 9h30 da manhã, ele ouviu um barulho aparentando ser um disparo de arma de fogo e foi em direção à casa da fazenda.

Ao chegar à residência, a testemunha Jeová encontrou José caído ao chão e Devanir de posse de uma espingarda calibre 36. A testemunha conta que tomou a arma da mão de Devanir e disse a ele para que ambos fossem até uma fazenda vizinha, onde ligaria para a polícia e informaria o fato. Devanir concordou e juntos foram.

O autor do crime declarou à polícia, que após ele e José terem ido ao local de trabalho e olharem algumas madeiras, ambos decidiram retornar para casa, pois não queriam trabalhar por terem bebido muito na noite passada (terça-feira, 12).

Ao chegarem à residência, Devanir pegou uma espingarda e decidiu sair para caçar um animal, porém, José tentou impedir e como Devanir insistiu, a vítima deu outro tapa no rosto do autor do crime. Segundo Devanir, ao se virar na direção de José, a vítima agarrou no cano da arma, e “acidentalmente” houve um disparo atingindo o peito de José. O autor disse que não tinha a intenção de matar a vítima e que usava a arma de fogo apenas para a caça.

A arma usada no crime foi localizada no interior da residência e apresentada pelo Sr. Jeová, quem a havia guardado após o ocorrido. Na casa também foram encontrados mais duas armas, uma pistola artesanal “Garruncha”, de calibre não identificado e uma espingarda de pressão com calibre alterado (brocado) para calibre 22. Além de quatro frascos com pólvora, dois frascos com balotes de chumbo, um frasco com espoletas, quatro cartuchos calibre 36 deflagrados, dois cartuchos calibre 36 “carregados” intactos e um cartucho calibre 32 deflagrado, que segundo declarações de Devanir e de Jeová, pertenciam a vitima José.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão a Devanir e dito seus direitos constitucionais. A polícia informou ainda no boletim de ocorrências, que foi necessário o uso de algemas, visando garantir a integridade física da guarnição e do próprio preso, visto que havia ingerido bebida alcoólica e que chegou a mencionar a intenção de se matar.

 

Texto: Repórter Abel Labajos
Fonte: Folha de Vilhena

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