O homicídio foi registrado na manhã do último domingo, 29 de Janeiro, na avenida Campos Elísio, no residencial Cidade Verde, em Vilhena.
Uma moradora de Minas Gerais conversou com o jornalista Dimas Ferreira, do jornal Folha do Sul Online, e relatou que o caminhoneiro Diogo Felipe Soares, de 33 anos, vulgo “Gigle” que foi morto à tiros em Vilhena, na verdade se chama Davidson Alves dos Santos, e que estaria usando nome falso e teria executado um familiar dela em Belo Horizonte, anos atrás.
Ontem, a reportagem do jornal Rota Policial News já havia recebido a informação de que ele pudesse ser foragido da justiça e que inclusive, estaria usando nome falso em Vilhena/RO, porém, a Polícia Civil da cidade ainda não tinha apurado essas informações.
Contudo, o jornal Folha do Sul Online conseguiu contato com policiais penais do Sistema Penal de Minas Gerais, os quais confirmaram que a mulher falou a verdade, e que de fato, Diogo se chama Davidson e através da foto usada para divulgar sua morte no Rota Policial News, que cubriu em primeira mão o homicídio, ele acabou reconhecido. Isso porque o sistema penal de MG ainda tem fotos do de Davidson nos sistemas.
Além de homicídios, Davidson tem passagens por roubo na capital mineira e inclusive, se envolveu no roubo de um carro após ter fugido de um presídio de Unaí/MG no ano de 2014, ocasião em que o G1 MG publicou matéria sobre o caso.
Para o jornal vilhenense, um policial penal teria dito: “Sim, tenho certeza que é ele mesmo”, afirmando ainda, que a polícia mineira já sabe que o corpo dele será transladado para Belo Horizonte, onde será enterrado com o nome verdadeiro: Davidson Alves dos Santos.
Uma análise feita por um servidor do DETRAN, ouvido pelo jornal vilhenense, revelou ainda que Davidson usou nome falso e usava uma CNH “quente”, ou seja, falsificada.
O caminhão em que foi morto é de propriedade dele mesmo e usando o nome de Diogo, era um pequeno empresário e realizava fretes com o veículo em que acabou morto.
A real motivação do assassinato de Davidson ainda não foi descoberta, tampouco a autoria do crime, não sendo possível verificar se trata-se de uma vingança por crimes cometidos no passado por ele, ou algum tipo de desavença atual.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Vilhena/RO investigará o caso e poderá contar com a ajuda da Polícia Civil de Minas Gerais para investigar este caso.
Fonte: Rota Policial News
