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Corumbiarense que se formou em medicina na Bolívia conta os desafios de trabalhar com povos indígenas no AM durante pandemia


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Foto: Reprodução

O médico Adriano Teixeira Vieira relatou na manhã desta terça-feira (26) ao FOLHA DE VILHENA, a luta diária da sua equipe para atender os povos indígenas do Alto Rio Solimões, no Amazonas, neste período de pandemia.

Nascido e criado em Corumbiara, no cone sul do estado de Rondônia, o médico conta que trabalhou como técnico de enfermagem durante 10 anos no Hospital Municipal da cidade. Logo depois, foi cursar medicina na Bolívia e se formou no final de 2017.

Ele explica que em março de 2019 conseguiu entrar no Programa Mais Médicos, do Governo Federal, e garantiu sua vaga no Distrito Sanitário Especial Indígena de Alto Rio Solimões (DSEI), em São Paulo de Olivença (AM), onde o órgão tem extensão.

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Segundo Adriano, no início foi difícil se adaptar à região, mas hoje tem desenvolvido junto a toda equipe do DSEI um ótimo trabalho, levando atendimento médico, consultas e medicamentos para 13 etnias, totalizando 5.256 indígenas.

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Foto: Reprodução

No entanto, o médico afirma que nem tudo sai como previsto. Ele conta que os atendimentos acabam ocorrendo, infelizmente, em locais inadequados para o procedimento, mas que apesar das condições, as consultas são todas realizadas.

Outro ponto negativo ressaltado por Adriano é sobre a logística. Ele explica que a cidade por ser localizada numa ilha, as únicas formas de encaminhar pacientes para consultas na capital ou receber medicação é por meio fluvial ou aérea, ou seja, por barcos e aviões. Porém, com a chegada do Covid-19, tudo parou na região.

Para garantir que todos os pacientes sejam atendidos, Adriano relata que toda a equipe médica tem feito o possível dentro do munícipio, mas que a situação está complicada, já que a população indígena é mais vulnerável a esses tipos de doenças virais.

Conforme o médico, o DSEI de Alto Rio Solimões registrou 25 casos positivos do novo coronavírus (Covid-19) entre os indígenas, dois óbitos e oito curados.

Além disso, Adriano ressaltou que o DSEI em que ele trabalha se tornou referência para as outras unidades espalhadas pelo Brasil. Segundo ele, o órgão foi homenageado em Brasília (DF) pela bela gestão e trabalho prestados aos indígenas.

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