A ponte sobre o rio Pimenta que liga os distritos de Boa Esperança à Nova Andradina, em Chupinguaia, desabou neste domingo, 8. O vereador Eder da Van (DEM), atuante na recuperação da ponte, lamentou o acontecimento nas redes sociais.
“A ponte sobre o rio Pimenta chegou ao fim hoje. A falta de cobrança não foi, vamos ver até quando teremos que pagar nossos impostos e ser esquecidos aqui em nosso município de Chupinguaia. A ponte está sob responsabilidade do estado”, disse.
No dia 23 de abril deste ano, Eder e mais dois vereadores de Chupinguaia se deslocaram até o Ministério Público em Vilhena a fim de protocolar uma denúncia que envolve caso de más condições de duas pontes localizadas sobre o Rio Pimenta. A denúncia foi formalizada e assinada por seis parlamentares e a prefeita da cidade, Sheila Mosso.
Os parlamentares entregaram toda a documentação que explicava detalhadamente o abandono das pontes localizadas na RO-496, principal linha de acesso ao distrito de Novo Plano, e na RO-495. Ambas são de reponsabilidade do Governo do Estado.
Na época, a reportagem do FOLHA, conversou com o vereador Eder da Van (DEM) para obter mais informações sobre a precariedade das pontes e o risco que ela representa para os transeuntes.
De acordo o vereador, há mais de oito anos, a ponte sobre o Rio Pimenta na RO-495, que interliga dois distritos, Nova Andradina a Boa Esperança está amarrada com cabos de aço, oferecendo perigo às pessoas. Eder afirmou também que na gestão do Governo anterior, vários documentos com pedidos de clemência para solucionar o problema da ponte foram protocolados, mas nenhum deles teve o resultado alcançado.
Ainda, segundo o representante municipal, para que o transporte escolar chegasse com os alunos à escola do distrito de Boa Esperança era preciso fazer um trajeto que aumenta em média 14 km diários, devido à situação da ponte.
“A ponte coloca em risco a segurança das pessoas que trafegam por esta vicinal, e em vários momentos tem até ferido o direito de ir, e vir, da população, além de outras necessidades. Existem pessoas doentes que precisam se deslocar do município para tratamento médico, sendo necessário passar em rotas alternativas que são muito mais distantes”, concluiu o parlamentar, em entrevista ao FOLHA.