Intitulada de “Audiência Pública”, a reunião que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 21, teve por finalidade realizar uma espécie de prestação de contas da gestão 2017/2018 do vereador Adilson José Wiebbeling de Oliveira (PSDB), à frente do Poder Legislativo de Vilhena.
Além de portariados da Casa, também esteve presente o prefeito Eduardo Japonês (PV) e alguns comissionados da prefeitura.
Em seu discurso, Oliveira disse que fez economia em sua gestão e deixa o caixa do Poder Legislativo com saldo para o próximo presidente, Ronildo Macedo (PV).
Oliveira tentou queimar as administrações anteriores da Câmara através de um comparativo da utilização dos recursos públicos. “Adilson provou concretamente a economia feita com redução de salários dos próprios vereadores, diminuição de diárias e outras medidas austeras que permitiram até a construção de uma nova sede da Câmara de Vereadores com recursos próprios”, garante texto enviado pela assessoria.
Sem redução ou devolução
Apesar das promessas de alguns vereadores, Oliveira não esclareceu um rotineiro questionamento da comunidade de Vilhena: quis são os motivos de não reduzir o repasse e porque a Câmara não fez ainda a devolução de nenhum tipo de recurso financeiro à prefeitura, do jeito que ocorre em outros municípios.
Da região do Cone Sul de Rondônia, os municípios de Colorado do Oeste, Pimenteiras, Cabixi já devolver dinheiro à prefeitura. Nesta semana, foi a vez da Câmara de Porto Velho devolver à prefeitura quase R$ 2,8 milhões.
Nesta semana, o advogado Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC), propus – mais uma vez – a redução do repasse à Câmara Municipal que na atualidade é de 7% (sete por cento) de um orçamento de R$ 260 milhões para o ano de 2019, devendo ser aplicado no máximo o percentual de 4% (quatro por cento). O repasse ajudaria a evitar o aumento do IPTU e da taxa de iluminação pública em Vilhena.
Texto: OSIAS LABAJOS