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Após operação no município de Colorado, Polícia descobre novos escândalos na cidade


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A operação da Polícia iniciada ontem (14) na prefeitura de Colorado do Oeste, traz novos episódios e outras descobertas de fraudes. Existem servidores fantasmas que, segundo informações foram nomeadas em administração anteriores.

As fraudes em licitações já é uma epidemia no município, que foi muito publicitada, com os escândalos ocorridos na administração da ex- presidente da Câmara dos Vereadores.

Existem suspeitas também que o escândalo da educação é milionária e vários servidores municipais estão envolvidos, além de outros municípios do cone sul que também estariam inseridos no mesmo esquema.

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Veja noticia de ontem:

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Uma operação deflagrada pela Polícia Militar (PM) e a Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia (IDARON) apreendeu, no fim da manhã desta terça-feira, 14, mais de 150 Kg de carne imprópria para o consumo. O produto seria utilizado na merenda escolar da rede municipal de ensino de Colorado do Oeste.

Conforme informações do site Conesul Acontece, o alimento era levado às escolas de forma irregular, ou seja, sem o devido acondicionado em um caminhão com câmara fria, uma vez que a carne era oriunda de outro município. As apreensões foram realizadas em escolas e na sede administrativa da Secretaria Municipal de Educação (SEMED).

Na operação, os fiscais também constataram que, a carne, não possuía alguns documentos obrigatórios, como selo de inspeção sanitária. Diligências ainda estão sendo realizadas na cidade.

Caso semelhante aconteceu em Vilhena

Em 2016, um empresário do ramo alimentício foi preso duas vezes na cidade por fornecer carne bovina imprópria para o consumo em escolas e no Hospital Regional.

A primeira prisão aconteceu em julho e depois em dezembro. Nesta última, o empresário foi preso pela Polícia Federal (PF) durante a operação Nepentes que investigou uma suposta fraude em processo de licitação para fornecimento de carne. Na ação também foram cumpridas três prisões preventivas, uma condução coercitiva e cinco mandados de busca e apreensão.

Em maio desde ano, o município de Vilhena novamente registrou o mesmo caso. Na ocasião, um lote de carne foi entregue em uma escola da rede municipal de ensino, e nele foi encontrado um pedaço de carne imprópria para o consumo.

Na ocasião, a empresa foi acionada e se comprometeu a trocar todo o lote de carne. Ao que tudo indica o problema foi no armazenamento do produto, uma vez que a carne que fica guardada em lotes, ou seja, pacotes empilhados, pode em alguns casos não refrigerar por completo, como é o caso da parte que fica no meio dos volumes empilhados.

Autor: Osias Labajos

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