Com forte demonstração da prática da democracia, o Partido dos Trabalhadores (PT) definiu e aprovou coligação com o bloco partidário liderado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), como estratégia tática para a disputa eleitoral.
A definição ocorreu após amplo debate do Diretório Estadual, na última quinta-feira (02), na sede do partido, em Porto Velho, respaldada pela aprovação de 80% dos diretorianos, que compreenderam que a junção ao PDT e aos demais partidos unidos a ele forma uma coligação com viabilidade para as candidaturas parlamentares petistas, e que foi ratificada em Ata na Convenção Estadual, realizada no domingo (05), e divulgada pelo Tribunal regional Eleitoral, nesta terça-feira (07).
De acordo com o presidente do PT em exercício, Mariton de Holanda, esta decisão foi tida como coerente, após o insucesso do partido em formar um bloco de esquerda para o pleito eleitoral. “O PT e toda sua militância ansiavam por uma aliança com o PCdoB e PSOL e por ela dedicou inúmeras conversações, mas não alcançamos êxito, uma vez que o PCdoB optou por não coligar conosco”, explicou Mariton.
Consultado, o presidente do partido, deputado estadual Lazinho da Fetagro, reafirmou à Diretoria Executiva e militância que era prioritário para o PT a formação do bloco de esquerda. “Esse sempre foi o desejo do PT, inclusive com deliberação do PT Nacional, mas ficamos sem tais condições com a negação do PCdoB a esta aliança”, reforçou.
Contudo, o Diretório Estadual, manteve sua decisão de coligação com o PDT, que faz parte do arco de alianças do PT, considerando e respeitando o entendimento e concordância de sua base, representada pelos 80% que aprovaram este caminho a seguir nestas eleições.
O partido sai com as candidaturas para deputado federal do Mariton de Holanda, ex deputado federal, e de Maria de Fátima Lima. A nominata para deputado estadual traz o deputado Lazinho da Fetagro para reeleição e mais 14 nomes.
O PT, sua militância, tem como indiscutível e prioridade nesta campanha, além de eleger seus representantes, promover com sensatez e respeito o debate sobre a liberdade do ex-presidente Lula e sua candidatura a presidência do país, como garantia de retorno de um governo democrático e de inclusão social.
Fonte: Assessoria