Os derivados do leite são produzidos há pelo menos 14 mil anos, e nos séculos XIV e XV já eram comercializados em feiras e mercados. No século XIX, ocorreu grande procura por esse alimento e as fábricas, até então artesanais, adquiriram maior escala na produção, passando à categoria industrial de maior porte. A partir de então, aconteceram regulamentações da produção, higiene e segurança, proporcionando melhor qualidade aos procedimentos para garantir segurança alimentar. Hoje os processos de coagulação do leite e eliminação do soro se transformam em fases da produção de diferentes tipos de queijos que não contém gorduras de origem não láctea.
O mercado de produtos lácteos é especialmente promissor para os pequenos negócios – com sabores, aromas e características que agradem ao consumidor –, desde que consigam garantir produtividade dentro da legislação. A gestão do negócio também precisa ser esmerada para assegurar o retorno financeiro do investimento. Levando em consideração todos esses fatores, o Sebrae em Vilhena realizou o Curso de Fabricação de Produtos Lácteos, no período de 2 a 4 de maio de 2018, nas dependências da indústria de leite da Escola Agrotécnica do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), em Colorado do Oeste. Segundo Ronaldo Halfeld, analista do Sebrae em Rondônia, os familiares de oito unidades produtoras aprenderam muito sobre a fabricação de doce de leite, iogurte, manteiga e queijos de variedade muçarela, minas padrão e requeijão.
A capacitação ofereceu treinamento teórico e prático de métodos atualizados de produção e tem por objetivo preparar produtores e famílias na técnica de fabricação de leite e derivados. O evento conta com a parceria do IFRO de Colorado do Oeste, da prefeitura do município, do Sebrae em Rondônia e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As aulas teóricas e práticas foram ministradas pelo consultor Marco Antonio Cruvinel de Lemos Couto, formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, de Juiz de Fora, Minas Gerais, proprietário da empresa Rica Nata e do site Ciência do Leite (www.cienciadoleite.com.br).
Texto: Assessoria
Fotos: Assessoria
Fonte: Folha de Vilhena