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Convênio para programa de bolsas voltado às comunidades pesqueiras artesanais é assinado pelo Governo de RO

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Com o objetivo de fomentar a pesquisa científica e tecnológica voltada às comunidades pesqueiras artesanais do Brasil, buscando o avanço do conhecimento nas diversas áreas do saber que se relacionam com a pesca artesanal, o governo de Rondônia participou de assinatura de convênio para a implantação do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior “Jovem Cientista da Pesca Artesanal”, no Estado. O convênio, assinado pela Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas, Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero) junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), contempla a implantação do programa em todas as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) do Brasil. O evento aconteceu na sexta-feira (3), na capital do Piauí, Teresina.

Para o governador do Estado, Marcos Rocha, a iniciativa em Rondônia busca despertar a vocação para os campos das ciências e carreiras tecnológicas, incentivando talentos potenciais entre estudantes do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, particularmente pescadores artesanais ou filhos de pescadores artesanais.

A Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA) coordenará as ações do programa, apoiando propostas para concessão de auxílio financeiro aos projetos, cujas temáticas estejam relacionadas à realidade e aos desafios enfrentados pelas comunidades pesqueiras artesanais do Estado. O valor do auxílio é de R$ 11 mil para projetos de pesquisa apresentados por professores de instituições públicas de Ensino Superior de Rondônia, em parceria com professores do Ensino Médio da Rede Pública do Estado.

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Bolsas de Iniciação Científica Júnior, no valor de R$ 480, serão oferecidas aos alunos do Ensino Médio da Rede Pública que se destacarem, e demonstrarem interesse em desenvolver projetos de pesquisa relacionados à pesca artesanal.

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De acordo com o presidente da Fapero, Paulo Hadadd, as bolsas destinadas terão duração de 1 ano, podendo ser renovadas após avaliação dos estudantes, por meio de relatórios e análise de desempenho escolar com base no histórico escolar. Assim, poderão acompanhar o bolsista até a conclusão do Ensino Médio.

Ao todo, o Jovem Cientista da Pesca Artesanal em Rondônia contará com 44 bolsas. A distribuição do incentivo, será feita proporcionalmente por região, conforme o número de pescadores artesanais registrados no Registro Geral da Atividade Pesqueira(RGP).

Segundo o professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e pesquisador vinculado à Fapero, Ricardo Gilson, Rondônia possui uma área de 238.512,8 km², correspondendo a 6,19% da região Norte do Brasil, apresentando laços históricos e profundos com a atividade pesqueira, que é responsável por uma significativa parcela de geração de empregos e renda nas cidades. “A pesca artesanal faz parte do modo de vida, e serve como base para os pilares construtores da autoafirmação identitária e das relações sociais e culturais das populações tradicionais amazônicas. Além disso, a pesca é fonte de proteína de origem animal para toda a população ribeirinha, bem como, sustento familiar”, destacou.

JOVEM CIENTISTA DA PESCA ARTESANAL 

Como parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), destinado a jovens de comunidades pesqueiras artesanais cursando o Ensino Médio na Rede Pública, o programa é voltado para a  realização de pesquisas e estudos sobre a realidade da pesca artesanal, combatendo a evasão escolar.

O Pibic integra o Programa Povos da Pesca Artesanal, lançado em 2023, que trabalha em diversas áreas para beneficiar as comunidades da pesca artesanal brasileira, em parceria com outros ministérios e governos estaduais e municipais.

Agência Brasil

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