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Fotógrafo registra ‘antes e depois’ do céu de Porto Velho encoberto por fumaça de queimadas

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Antes e Depois do céu de Porto Velho com fumaça em 2022 — Foto 1: Daniel Salazar — Foto 2: Daniel Salazar

Fotos foram feitas em julho e agosto de 2022. Previsão é que a população sinta a diferença no ar apenas com o retorno das chuvas, em meados de outubro.

O fotógrafo Daniel Salazar chocou seus seguidores ao compartilhar imagens que mostram o céu de Porto Velho antes e depois de ser encoberto por fumaça de queimadas. Segundo o fotógrafo, as fotos foram feitas com um mês de diferença. Veja a comparação:

Antes e Depois do céu de Porto Velho com fumaça em 2022 — Foto 1: Daniel Salazar — Foto 2: Daniel Salazar

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A primeira foto foi tirada em julho de 2022 e o segundo registro foi feito no início do mês de agosto do mesmo ano. As duas fotografias foram feitas com um drone especial.

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No perfil do fotógrafo, internautas demonstram preocupação, visto que a época é marcada por queimadas intensas no estado.

Internautas demonstram preocupações com fumaça em Porto Velho — Foto: Reprodução/Instagram

20 cigarros por dia?

Segundo o Dr. César Guimarães, Analista Ambiental e Doutor em Biologia Experimental, como a industrialização não é tão intensa no estado, a grande fonte da poluição são as queimadas.

De acordo com a aferição da qualidade do ar, neste período de seca e queimadas, é possível que uma pessoa inale o equivalente ao consumo de vinte cigarros por dia.

“As consequências são imensuráveis, além de impactar na qualidade do ar diretamente, sobrecarrega o sistema de saúde com as doenças respiratórias e impacta a Fauna local. Recolhemos um número enorme de animais mutilados, queimados e intoxicados nesse período e as doenças provenientes da recorrência do lixo pulverizado, distribuído no ar é imponderável”, esclareceu César falando dos riscos da inalação contínua do ar poluído.

Fotógrafo captura céu de Porto Velho cheio de fumaça em agosto de 2022 — Foto: Daniel Salazar

Problemas na saúde

Na época de seca, os moradores relatam ser normal a tosse e a falta de ar. Com o acréscimo da inalação de fumaça provenientes de queimadas, os problemas de saúde podem se tornar mais sérios a longo prazo.

De imediato, os materiais contidos na fumaça como monóxido de carbono, dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, podem trazer dificuldade para respirar, dor e ardência na garganta, além de vermelhidão nos olhos.

Com o tempo e a exposição contínua a esses materiais, os problemas de saúde são mais sérios por prejudicarem pulmões, vasos sanguíneos e até o sistema imunológico. As crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios sofrem ainda mais nesse período.

Idosos e crianças sofrem mais com as doenças respiratórias nesta época — Foto: Marlon Tavoni/EPTV

A previsão é que a população sinta a diferença no ar apenas com o retorno das chuvas, ou seja, meados do mês de outubro.

Verão amazônico

Segundo o meteorologista Marcelo Gama, Rondônia passa pelo período conhecido como ‘verão amazônico’, onde os termômetros registram o aumento da temperatura e o clima fica mais seco.

“Rondônia está passando pelo período do verão amazônico, que em média ocorre entre junho e agosto. Neste período do ano as precipitações são bastante reduzidas e geralmente ocorre de forma pontual”, explicou.

Por: G1/RO

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