A escola investigada atendia crianças entre 1 e 6 anos, ou seja, do berçário ao Jardim 2. Gravações que circulam nas redes sociais mostram crianças chorando e com os braços amarrados por panos. Os alunos também aparecem recebendo alimentação em um banheiro.
Investigações da Polícia Cilvil indicam que Roberta Serme ordenava que funcionárias dessem dipirona para crianças dormirem. Roberta teve a prisão decretada na última segunda-feira (21/3).
Uma das professoras da turma de 3 e 4 anos disse, em depoimento, que uma colega de trabalho afirmou que Roberta tinha dado a ordem para dar o medicamento anti-febre para os “bebês dormirem”.
“Ainda segundo informações iniciais, as crianças recebiam remédios como dipirona, sem prescrição médica, para que pudessem ter a pressão abaixada e com isso adormecer”, consta nos autos policiais. “Há relatos de narcotização das crianças para que elas se acalmem, com a ministração de antitérmicos”, afirmou o Ministério Público em 16 de março deste ano.
Em nota divulgada no último dia 16, Roberta e Fernanda Serme afirmaram que as denúncias de pais de alunos e professores são “incabíveis, inverídicas e aterrorizantes“. As representantes da entidade alegaram ainda que estavam sendo acusadas “cruel e injustamente”, sem comprovação confiável.
Fonte: Metrópoles