Foi presa neste fim de semana, uma mulher suspeita de participar da morte e decapitação do jovem Rubem Ariel Silva Souza, de 18 anos. O caso ficou conhecido como “Tribunal do crime”, pois a vítima em 23 de junho, foi torturada e “julgada” no residencial Morar Melhor em Porto Velho.
A prisão aconteceu em Cerejeiras (RO), no Cone Sul do estado, cerca de 800 quilômetros da capital. A mulher era considerada foragida da Operação “Louva-a-deus” deflagrada pela Delegacia de Homicídios.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita foi localizada em um estabelecimento comercial durante ações de combate e repressão ao tráfico de drogas. Em consulta, os policiais constataram a existência de um mandado de prisão preventiva contra ela, expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho.
Com isso, após o cumprimento do mandado de prisão, a suspeita foi levada para Casa de Detenção local e ficará à disposição da Justiça sendo encaminhada à capital futuramente.
Operação “Louva-a-deus”
A Polícia Civil de Rondônia deflagrou em 4 de setembro a Operação “Louva-a-deus”, para prender integrantes de uma das maiores facções do estado, conhecida como o Primeiro Comando do Panda. Foram cumpridos 19 mandados de prisões preventivas, 27 de buscas e apreensões e uma internação provisória, por se tratar de um adolescente.
A ação é um desdobramento das investigações do caso de tortura, homicídio e decapitação da vítima identificada como Rubem Ariel.
A Delegacia Especializada em Crimes Contra à Vida confirmou que a morte da vítima foi filmada pelos executores que orquestraram meticulosamente o crime.
Uma das mulheres que participou da execução teria atraído Rubem a comparecer no apartamento de um dos integrantes da facção, para um encontro amoroso. Quando chegou ao local, a vítima foi “interrogada”, torturada e decapitada.