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Azul adia retomada de voos no interior de Rondônia por causa do ‘ritmo lento’ nas obras dos aeroportos

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Foto: Divulgação

Por causa da evolução mais lenta que o esperado nas obras dos aeroportos do interior de Rondônia, a Azul Linhas Aéreas decidiu adiar a retomada dos voos em Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena. Os voos estão suspensos no interior desde o início do semestre devido aos problemas aeroportuários nas três cidades.

Em entrevista ao G1, o diretor de relações institucionais da companhia, Marcelo Bento, disse que Vilhena tem hoje a melhor situação porque os problemas eram menores.

“Vilhena já tinha o IFR para pouso por instrumento. O problema sério, há muito tempo, é que não tem cerca no padrão para uma operação segura da aeronave. Com o conserto da cerca até o fim de outubro, talvez a gente já pode programar os voos a partir de novembro”, diz.

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Se o cronograma de reforma não atrasar, Ji-Paraná deve ter seus voos retomados a partir de dezembro, de acordo com expectativa da diretoria da Azul. O problema do aeroporto da cidade era a delimitação da área aeroportuária.

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Em Ji-Paraná é preciso fazer a desapropriação de um dos lados da pista do aeroporto para ser implementado o IFR, que permite o chamado voo por instrumento. “Sem o IFR a gente tinha alto custo de operação, pois nesta época das queimadas, por exemplo, às vezes o avião não conseguia pousar devido à quantidade de fumaça”, explica o diretor.

O aeroporto Capital do Café, em Cacoal, tem a situação mais crítica, incluindo com buracos na pista de pouso e decolagem.

“Já temos problemas de longas datas em Cacoal, como falhas no pátio. Viemos trabalhando com o governo estadual desde 2019 [para que fossem feitos os reparos]. Se a gente opera com buracos na pistas, corre o risco da aeronave afundar e assim precisar ser guinchada”, afirma o diretor Marcelo Bento.

A previsão é que os voos em Cacoal só sejam normalizados a partir de fevereiro de 2021.

Voos com Jatos

De acordo com Marcelo, a companhia tem bastante interesse em reativar seus voos no interior do estado devido ao agronegócio. “Se dependesse da gente, já teríamos reativado as operações nessas três cidades”, diz.

O planejamento da companhia, após a conclusão das obras, é que Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná possam receber voos com os jatos Embraer 195 (com capacidade para 120 passageiros).

“Cacoal e Vilhena, antes da gente suspender as operações, já tinham voos com o Embraer. Só Vilhena voava com o modelo ATR-72 e capacidade para transportar cerca de 70 passageiros. Mas queremos Vilhena também voando com o Embraer 195”, ressalta o diretor de relações institucionais.

Antes da pandemia da Covid-19, a companhia diz que os aeroportos das três cidades movimentavam cerca de 13.000 clientes ao mês.

Responsabilidade das obras

A manutenção dos aeroportos do interior do estado é de responsabilidade do governo de Rondônia, através do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER-RO).

O G1 entrou em contato com a assessoria do governo no estado e, até a última atualização da reportagem, não havia obtido retorno sobre os cronogramas de reformas nos aeroportos de Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná.

A interrupção dos voos também é acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF). Na última sexta-feira (11) houve uma videoconferência entre procuradores do MPF de Vilhena, representantes da empresa Azul Linhas Aéreas, da Agência Nacional de Aviação (Anac), da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de Rondônia (DER), autoridades locais e a cooperativa de crédito Sicoob.

O encontro virtual debateu sobre a necessidade urgente de retomar os voos na cidade do Cone Sul.

 

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