Após surgirem rumores de que a cidade de Pimenteiras havia ‘relaxado’ seu controle sobre os casos de Covid-19, retirando barreiras e permitindo fluxo de pessoas normalmente, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica se pronunciou na tarde desta quarta-feira (20 de maio). Ao site Folha de Vilhena, a enfermeira e responsável pelo setor, Sabrina Mathias afirmou: “seguindo os Decretos em vigor, do Estado e do município, não há fundamento legal para que os munícipes que não tenham sintomas sejam impedidos de circular”.
A confusão começou quando moradores da cidade de Cerejeiras teriam comentado sobre a falta de controle a respeito dos populares que saem de Pimenteiras e Corumbiara. Alguns chegaram a relatar que o município estaria ‘lotado’, pois os viajantes das regiões próximas usam Cerejeiras como polo para movimentação financeira. Isso porque a cidade conta com bancos, que não estão disponíveis nos municípios dos arredores.
A Coordenadoria de Pimenteiras afirmou que na cidade há o cronograma de serviços que envolve a barreira. No entanto, é preciso entender que a ação não pode fazer o trabalho de ‘detenção’ dos moradores, e sim orientação. Somente em casos de suspeita por contaminação, a pessoa é notificada e precisa ser acompanhada pela equipe médica.
No momento, o acompanhamento às famílias e da cidade se mantém firme, para evitar a disseminação do vírus entre os populares e outras cidades do entorno. A cidade conta atualmente com cinco famílias monitoradas diariamente, cinco casos descartados e apenas dois suspeitos. Todos têm orientações para manterem-se em isolamento, e nenhum risco posterior foi identificado nos demais moradores.
Em Pimenteiras, todos os cuidados estão sendo tomados. “Toda população é orientada constantemente a procurar a vigilância epidemiológica ou qualquer serviço de saúde ao surgimento de sintomas de gripe para que possamos monitora-los e implementar as demais medidas necessárias de acordo com cada caso”, comentou Sabrina Mathias.
“A partir do surgimento de sintomas de síndrome gripal esses pacientes são isolados e só podem retornar as atividades normais a partir da liberação por parte dos profissionais que os acompanham, sob pena de responder na justiça caso haja quebra do isolamento”.