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Com portas fechadas, demissões começam a ser registradas no comércio de Colorado


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Foto: Conesulacontece/Reprodução

Com boa parte do comércio coloradense fechado devido à quarentena imposta pelas autoridades, à economia local começa a apresentar os primeiros resultados negativos.

Nos últimos dias, Estados brasileiros passaram a adotar ações como suspensões de aulas, fechamentos de bares e restaurantes e cancelamentos de eventos para evitar aglomerações.

As medidas são adotadas para conter a propagação do vírus, que já infectou mais de 8.2 mil pessoas no Brasil e matou 343 até esta sexta-feira (03).

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Setores que geravam centenas de empregos no município, hoje se encontram com as portas fechadas, como bares, lanchonetes, restaurantes, academias e lojas de vestimentas (roupas e calçados), e algumas já estão sendo obrigadas a demitir seus funcionários.

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“Temos que pagar aluguel de ponto, duplicatas, taxas e o próprio salário do meu funcionário, e não entra nenhum tipo de dinheiro na minha loja, me obrigando a dispensar meu colaborador”, disse uma empresária do ramo de roupas da cidade.

“De repente, fiquei desempregada. Está sendo muito difícil. Estou completamente arrasada e sem chão”, disse uma vendedora demitida.

“O jeito agora é rezar, porque as contas não param de chegar. Ninguém suspendeu pagamento de água, luz ou internet”, diz a jovem, que passou boa parte da semana chorando, em virtude da demissão. “Não sei o que fazer agora”, lamenta uma das que perderão empregos.

Desemprego e incerteza

Uma vendedora de 32 anos, também foi impactada duramente pela crise causada pelo novo coronavírus.

Ela trabalhava havia cinco meses no setor comercial de e foi demitida na semana passada. “O meu ex-chefe conversou com os funcionários e explicou que como iria fechar a loja, não haveria faturamento e não teria como manter todos os trabalhadores”, relata.

Em conversa com outros empresários que ainda não demitiram, eles confessaram estar apreensivos, pois sem entrada no caixa é impossível arcar com os pagamentos de seus colaboradores.

“Nós, lojistas, precisamos de ajuda urgente. O governo federal precisa nos ajudar de alguma forma. Como vai ser lá na frente? Vai estar todo mundo quebrado”, assevera um empresário em Colorado do Oeste.

O site ainda busca o número exato de demitidos na cidade, porém em conversa com empresários e ex-funcionários, o número pode passar de 30 pessoas impactadas diretamente pelas demissões, incluindo registrados e não registrados.

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