O dia 02 de novembro é conhecido nacionalmente, desde a juventude, por se tratar da comemoração do Dia de Finados. Historicamente, o dia dois é selecionado como um dia para que as famílias se dirijam ao cemitério e realizem orações para interceder pelas almas que já se foram.
Em Vilhena, os trabalhos para que tudo esteja preparado amanhã (02/11), começaram há um mês, segundo a Assessoria da gestão atual. Limpezas dentro e em volta do cemitério, localizado no Bairro Cristo Rei, foram realizadas, bem como poda de galhos do arvoredo existente ali, pintura e instalação de banheiros químicos.
O trabalho realizado tem por objetivo recepcionar por volta de 30.000 pessoas que visitarão o mortuário em busca de homenagear parentes e amigos que estão no local.
Além disso, as igrejas também terão uma programação especial nesse Dia de Finados, com uma celebração de duas missas às 07h00min horas (realizada pelo Frei José na Paróquia Nossa Senhora das Graças) e às 16h00min (na igreja Nossa Senhora Auxiliadora com a celebração do Padre Marcos).
OS ANTEPASSADOS
A comemoração do dia 02 de novembro data desde o século 10, onde a igreja católica estipulou esse dia como sendo a data para que as famílias rezassem e intercedessem por seus entes para que eles pudessem alcançar a graça de ir aos Céus.
Alguns estudos apontam, ainda, que a celebração já era realizada desde o século 2, mas não havia um dia específico para tanto. Como o dia 01 de novembro é comemorado como o Dia de Todos os Santos, onde as pessoas rezavam pelas boas almas, o dia 02 foi escolhido para que as famílias intercedessem pelas almas que haviam morrido em pecado ou “precisavam de intercessão, pois possivelmente estavam no purgatório”.
Atualmente a data é usada para que as famílias possam passar um tempo dedicado totalmente a relembrar de seus mortos e rezar/orar por suas almas. Várias religiões ao redor do mundo comemoram a data, das mais variadas formas.
Um exemplo disso é o México que, diferente das tradições brasileiras, comemora “El Día De Los Muertos” com uma festividade que envolve muitas cores e mistura elementos do paganismo e cristãos em fantasias e caracterização das casas, transformando a celebração em uma tradição cristã local.
Texto e Fotos: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
