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Deputado Hermínio Coelho critica atuação do ex-governador Confúcio Moura


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Na reabertura dos trabalhos legislativos na manhã desta quarta-feira (1º), o deputado Hermínio Coelho (PCdoB) usou a Tribuna para criticar a atuação do ex-governador Confúcio Moura (MDB) afirmando que o mesmo é inimigo dos servidores públicos e que a Casa de Leis sempre esteve de joelhos para seus desmandos.

O parlamentar criticou Confúcio Moura por ter, nos últimos dias de seu mandato, encaminhado decretos criando 11 reservas florestais no Estado. Disse que o governo tem maioria na Casa, e que o deputado Laerte Gomes (PSDB), que foi líder de governo, “nem fala mais governo Confúcio Moura, mas se refere como governo anterior”.

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Para Hermínio, as reservas foram criadas sem discutir com a sociedade e com a população rural. “Esta Casa deveria pelo menos fazer uma Moção de Repúdio ao Confúcio, até porque não resolveu nenhum litígio agrário e ainda criou mais esta confusão das reservas”, declarou o deputado.

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O parlamentar disse ver todos os parlamentares ligados a agropecuária “esperneando, mas ninguém toma atitude concreta contra Confúcio Moura” afirmou e lamentou e lembrou o caso da confusão criada com o projeto de criação do Comitê LGBT.

O governo de Confúcio, disse Hermínio, deixou o Estado quebrado, com os servidores da Caerd com cinco meses sem receber salários, o DER sem combustível. Na saída do governo deixou Educação com 48 dias de greve sem discutir com a categoria, “e não deu nem reajuste da inflação para servidores da educação, saúde e segurança pública”, enfatizou.

Hermínio disse que os demais parlamentares falam na Tribuna de ex-governador como se fosse Cassol, Cahula, Piana ou Bianco. “O mínimo que esta Casa deveria fazer era uma moção de repúdio para este irresponsável, com cara de bom moço, mas é do mal. Mostrou isso na própria convenção do partido”, reafirmou.

O parlamentar também destacou que existem grampos, que segundo ele foram feitos a mando de Confúcio. “Dizem que o presidente desta Casa tem 170 h de gravação” e perguntou se tem alguém que não foi gravado por ele. “Esta casa sempre foi de joelhos para Confúcio, e mesmo fora e no final do governo teve estas situações e continua de joelhos para ele” afirmou.

Hermínio lembrou os R$ 30 milhões que Confúcio autorizou para o pagamento de ponte em Ji-Paraná, cujo processo foi reaberto, após seis meses de dado como liquidado e pago o serviço.

Finalizou afirmando que Confúcio é inimigo do servidor público e que não ama nem a mãe dele, nem a família. “Mas infelizmente a população de Rondônia gosta de ser enganada e governada por gente do mal como ele”, concluiu Hermínio.

ALE/RO – DECOM – Geovani Berno

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