Dissimulado, rapaz inventou história de estupro e fugiu do pronto socorro
O suposto caso de estupro seguido de tentativa de homicídio que foi registrado na noite de segunda-feira, 05 de dezembro, e teria acontecido no cruzamento da avenida Joaquim Nabuco com a rua Olavo Bilac, no bairro Embratel, em Vilhena, mas foi desmentido pelo sogro do rapaz.
Segundo apurado, a central de operações da Polícia Militar deslocou-se ao endereço, onde o sogro de João Paulo, 23 anos, teria dito que o filho mantinha um relacionamento amoroso com João Paulo e que na noite de ontem, o casal de namorados havia discutido.
Na ocasião, o filho de Ernesto saiu e João Paulo, completamente fora de si e sob efeito de bebidas alcoólicas teria passado a quebrar os objetos da casa do idoso, que enfurecido, disse ter se apossado de um pedaço de madeira e desferido um golpe na cabeça de João.
Ainda no momento em que os policiais atendiam está ocorrência no bairro Embratel, João Paulo chegou no pronto socorro do Hospital Regional em uma unidade de resgate, onde afirmou ter sido vítima de estupro e pediu para que acionassem a polícia.
Uma guarnição foi ao local e colheu dados do rapaz que contou ao policiais que estava saindo de um bar e teria sido perseguido por sete homens, entre eles, o idoso Ernesto e que teria sido levado a um matagal e sofrido violência sexual.
Ao informarem o nome da suposta vítima de estupro via rádio, constatou-se que João estava mentindo e que ele era o acusado de destruir a casa do idoso após discutir com o namorado.
Novamente, os policiais retornaram ao HR, ocasião em que João Paulo evadiu-se do hospital, pulando o portão e tomando rumo incerto.
O idoso revelou a imprensa que o filho possui passagens pela polícia e que inclusive foi vítima de tentativa de homicídio há poucos dias na casa noturna Terraçus e que estava em sua casa, morando de favor, escondido, temendo pela vida. Segundo ele, o filho iria embora da cidade na manhã desta terça-feira; fato que originou a briga do casal de namorados.
Todo o caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil que deverá ouvir as partes envolvidas e tomar as medidas pertinentes ao fato.
Redação
Folha de Vilhena