Crime chocou todo o Cone Sul pela brutalidade e covardia empregada pelo assassino. Polícia Civil investiga o caso
No final da tarde desta segunda-feira, 24 de abril, duas garotas encontraram o cadáver da adolescente Jéssica Hernandes Moreira, 17 anos, dentro de uma lona plástica preta, abandonado na Linha 4 entre a Terceira e Quarta eixo, atrás da Igreja do campo do internacional, para frente da empresa Cargil, na cidade de Cerejeiras/RO.
Logo após encontrarem o corpo da jovem, as garotas acionaram a Polícia Militar, que rapidamente se fez presente no local e isolou a área até a chegada da Polícia Técnico-Científica (Politec) que saiu da cidade de Vilhena para poder realizar perícia de criminalistica no local.
A notícia do corpo encontrado, até então sem identificação se espalhou por todo o Cone Sul de Rondônia, uma vez que, muitas pessoas estavam envolvidas nas buscas a jovem Jéssica, que encontrava-se desaparecida desde às 09 horas da manhã do dia 20 de abril, quando saiu para ir em uma farmácia e não mais retornou.
Foram os próprios familiares da adolescente, que antes mesmo da chegada da perícia reconheceram o corpo da jovem. A perícia realizou os trabalhos de praxe e confirmou que tratava-se do cadáver de Jéssica. Informações dão conta de que a moça foi esfaqueada, visto que o corpo tinha uma lesão perfurante nas costas pouco profunda e pelo menos duas no pescoço.
Após os trabalhes de praxe, o corpo de Jéssica foi liberado a uma funerária de plantão, que deverá encaminhá-lo para análise de um médico legista.
O crime chocou todo o Cone Sul do estado, uma vez que, a jovem era conhecida por ser professora de catequese e uma pessoa muito boa e tranquila, sem quaisquer envolvimentos com coisas erradas. Sua conduta era digna e era tida como uma menina caridosa e companheira. A população da cidade de Cerejeiras tenta entender o porque de um criminoso ter empregado tamanha violência para com uma jovem tão bem quista como Jéssica.
Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de todo o Cone Sul auxiliam nas investigações no intuito de identificar e prender o marginal que foi capaz de cometar tamanha bárbarie. A reportagem continuará a acompanhar o caso.
Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena