Sábado, 22 de novembro de 2025 - [email protected]













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Michelle deixa evento no CE e volta para Brasília após prisão de Bolsonaro: ‘Não o deixarei desistir”


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Foto: Pedro H. Tesch / GettyImages

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou algumas vezes ao longo da manhã deste sábado, 22, sobre a prisão de Jair Bolsonaro (PL). Ela, que estava no Ceará para um evento do PL Mulher, informou que estava aguardando seu voo de volta para Brasília para ficar ao lado do marido. “Não o deixarei desistir do propósito que o Senhor confiou a ele”, escreveu.

O ex-presidente foi preventivamente neste sábado, 22, em Brasília (DF), pela Polícia Federal em cumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão é uma medida cautelar. Ou seja, ainda não se trata do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão a qual foi condenado no julgamento da trama golpista.

Em uma primeira postagem, Michelle citou o o Salmo 121, da Bíblia, e afirmou que “confia no Senhor”. “Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O Senhor é quem te guarda; O Senhor é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia nem a lua de noite. O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.”

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Depois, ela publicou um texto mais longo, novamente mencionando a religião e dessa vez citando outros momentos que passou ao lado do ex-presidente.

Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar, foi levado à sede da PF. Ele ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para figuras de alto escalão da política. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Michel Temer também ficaram detidos em salas da PF.

Segundo apurado pelo blog da Natuza Nery, a prisão cautelar foi motivada pela garantia da ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em apoio a Bolsonaro. A PF teria entendido que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.

Denúncia e julgamento de Bolsonaro

ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Esta é a primeira vez na história do Brasil que um ex-chefe de Estado é condenado por crimes de tentativa de golpe. Apesar disso, a prisão deste sábado, 22, ainda não é referente ao cumprimento da pena.

A denúncia contra Bolsonaro foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro. Em uma manifestação de 517 páginas, o procurador Paulo Gonet Branco pediu a condenação do ex-presidente e de seus ex-ministros e militares que, segundo a acusação, integraram o ‘núcleo crucial’ do plano de golpe de Estado.

De acordo com a PGR, Bolsonaro implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas, com o objetivo de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022. Durante depoimento ao STF em junho, Bolsonaro negou as acusações e afirmou algumas ter seguido ‘dentro das quatro linhas’.

julgamento que condenou Bolsonaro ocorreu em 11 de setembro e foi considerado histórico, pois pela primeira vez um ex-chefe de Estado virou réu por crimes de tentativa de golpe no Brasil. A 1ª Turma do STF condenou, por 4 votos a 1, o ex-presidente a  27 anos e três meses de prisão, além de multas.

Relator do caso, Moraes votou pela condenação de todos os réus da trama golpista, afirmando que as provas apontam o ex-presidente como “líder da organização criminosa”. Em divergência durante o voto mais longo entre os ministros, que durou cerca de 14 horas, Luiz Fux absolveu Bolsonaro.

Fonte: Portal Terra

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