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Amazonas lidera apreensões de drogas no Norte com mais de 38 toneladas em 2025


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Divulgação

O Amazonas registrou, entre janeiro e outubro de 2025, a apreensão de mais de 38 toneladas de drogas. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o estado lidera o ranking de apreensões na região Norte e ocupa a 6ª posição no cenário nacional.

Em junho, a Polícia Militar do Amazonas realizou a maior apreensão de drogas da história do estado. Durante uma operação da Companhia de Operações Especiais (COE), nas proximidades de Manacapuru, foram encontradas 6,5 toneladas de entorpecentes.

O avanço é resultado da ação integrada entre a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, a Polícia Militar e a Polícia Civil. As forças intensificaram operações em Manaus e no interior, com uso de inteligência, investigação e policiamento ostensivo para desarticular grupos criminosos.

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“O Amazonas lidera as apreensões no Norte e está entre os estados que mais combatem o tráfico no Brasil. Isso é fruto do trabalho diário das nossas equipes em rios, estradas e áreas de mata”, afirmou o secretário de Segurança, coronel Vinícius Almeida. “Apesar da geografia desafiadora, usamos isso a nosso favor, com presença constante nas rotas do narcotráfico”.

comandante-geral da PMAM, coronel PM Klinger Paiva, ressalta que a corporação militar apreendeu, desde o início do ano, 24,5 toneladas de entorpecentes em operações na capital amazonense e interior do estado. O número já ultrapassou o total apreendido pela PMAM durante todo o ano de 2024.

“Tivemos apreensões importantes, como as 6,5 toneladas perto de Manacapuru.”, destacou o coronel Paiva.

Polícia Civil do Amazonas também reforçou o combate ao tráfico. Em uma das principais ações do ano, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) apreendeu 16 quilos de cocaína e 34 quilos de cocaína negra em uma mansão no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

De acordo com o delegado-geral Bruno Fraga, a Polícia Civil apreendeu cerca de 11 toneladas de drogas entre janeiro e novembro, gerando um prejuízo estimado em R$ 398 milhões ao crime organizado. A apreensão de cocaína negra, avaliada em R$ 19,5 milhões, foi um dos destaques.

“Esse tipo de droga pode valer até dez vezes mais que a cocaína comum e seria exportado para outros países”, explicou.

Boa parte das apreensões ocorreu no interior do Amazonas. A estratégia inclui o reforço das bases fluviais Arpão, Tiradentes e Paulo Pinto Nery, que atuam nos principais rios usados por traficantes, além da modernização dos equipamentos das equipes.

As equipes utilizam armas de alto calibre e lanchas blindadas, o que amplia a capacidade de atuação em áreas de difícil acesso e próximas à fronteira.

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