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Quarta-feira, 29 de outubro de 2025 - [email protected]







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Vídeos: ação de desintrusão em Rondônia desencadeia onda de destruição e revolta


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Uma operação recente, conduzida por órgãos federais nas áreas rurais de Alvorada do Oeste e São Miguel do Guaporé, em Rondônia, transformou-se em um foco de intensa destruição e mobilizou uma forte reação de produtores rurais e autoridades locais.

A ação, que envolveu o Ibama, Funai e a Força Nacional, fez parte de um processo de desintrusão determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, o que se viu foi a destruição de propriedades, deixando um rastro de prejuízos materiais e indignação, com casas de famílias assentadas há décadas destruídas. Cocheiras e estruturas fundamentais para o sustento dos produtores foram ao chão. Houve relatos de incêndios em propriedades rurais e cercas de pastagens cortadas, ações de destruição que causaram revolta generalizada na população local.

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Produtores alegam possuir títulos de propriedade há mais de 40 anos, e a operação teria atingido áreas produtivas que se sobrepõem à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. Segundo eles, essa sobreposição é resultado de um erro de digitação de coordenadas geográficas do Marco 26, ponto que delimita a nascente do rio Norte-Sul, falha que teria sido reconhecida e prometida correção pela própria Funai em 2022.

A revolta popular se estende e aponta diretamente para o ex-governador e atual senador, Confúcio Moura. Há um forte sentimento na região de que a situação atual é resultado de uma gestão anterior que, de forma equivocada, teria criado ou ampliado reservas ambientais, gerando essa insegurança jurídica e a subsequente crise. A população cobra responsabilidade pelas decisões que teriam inadvertidamente colocado produtores legais contra a legislação ambiental.

O deputado estadual Laerte Gomes manifestou-se sobre a gravidade da situação, exigindo uma atuação imediata dos órgãos competentes para proteger as famílias que, segundo ele, vivem legalmente nas áreas. Ele reforçou seu compromisso em acompanhar o caso e buscar medidas que garantam o respeito aos produtores atingidos.

As entidades representativas do setor produtivo continuam a cobrar respeito ao direito constitucional de propriedade e segurança jurídica, defendendo a paz no campo e a preservação do Estado de Direito em Rondônia.

Folha de Vilhena

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