Na madrugada de quinta-feira (11), W. A. W., 36 anos, acionou a Polícia Militar em Vilhena relatando ter sido vítima de uma tentativa de roubo na BR-364, nas proximidades do antigo Posto Gaúcho. Ele contou que seguia em uma motocicleta Yamaha Ténéré 250, azul, quando percebeu estar sendo seguido por um Fiat Strada branco por cerca de 10 quilômetros.
De acordo com o relato inicial, ao parar para verificar a situação, três indivíduos desceram do veículo e tentaram agredi-lo com a intenção de rouba-lo. W. A. W. teria fugido a pé para uma área de mata, onde perdeu a consciência por breve período. Ao recobrar os sentidos, correu até a rodovia, pediu ajuda a um caminhoneiro que o trouxe até um posto de combustível no perímetro urbano em Vilhena, de onde acionou a polícia. No local indicado por W, os militares encontraram a motocicleta estacionada, além de mochila e pertences da vítima. A chave de ignição e o celular não foram localizados.
Horas depois, por volta das 11h do mesmo dia, policiais militares foram até o setor de Chácaras após receberem denúncia de que um homem dizia ser foragido e queria se entregar. No local, encontraram novamente W. A. W., que apresentou uma nova versão do ocorrido. Ele afirmou que, na noite anterior, havia marcado um encontro com uma mulher identificada como R. G. M., de 40 anos, mas durante o encontro ele sacou uma faca e feriu a mão da mulher. Diante da ameaça de ser denunciado pela vítima, W.A.W aplicou um golpe conhecido como “mata leão”, deixando-a desacordada.
Acreditando ter matado a vítima, ele fugiu para a mata, onde ficou escondido até decidir procurar a polícia. Na primeira abordagem, temendo as consequências, inventou a versão da tentativa de roubo.
Os policiais conseguiram localizar a vítima que estava com um ferimento na mão e ela confirmou a segunda versão do suspeito. Segundo R.G.M, após ser ferida na mão e atacada com o golpe de “mata leão” sem motivação, desmaiou e após recobrar a consciência, procurou atendimento na UPA, mas na ocasião optou por não acionar a polícia. Diante da situação W.A.R recebeu voz de prisão e foi conduzido para a UNISP.
Assessoria
