Sábado, 07 de junho de 2025 - [email protected]

Presidente da Câmara de Vilhena, Dr. Celso, comenta aprovação de auxílio-alimentação e afirma: “Meu voto seria contra”


Na manhã desta sexta-feira, 06 de junho, o presidente da Câmara Municipal de Vilhena, vereador Dr. Celso, concedeu entrevista exclusiva à Folha de Vilhena, esclarecendo sua posição sobre a recente aprovação do auxílio-alimentação para os parlamentares municipais.

A proposta foi aprovada nesta semana e gerou críticas de parte da população e de vereadores, que apontaram que o presidente da Casa teria se isentado da responsabilidade sobre o projeto. Em resposta, Dr. Celso afirmou que sua posição sempre foi contrária ao auxílio, mas defendeu o direito de o projeto ser levado à votação, em respeito ao regime democrático.

“Nós vivemos num país democrático. Todo mundo tem direito de votar, todo mundo tem direito de assumir um lado político ou não. O projeto saiu, foi para votação, e cada um sabia o que queria. O presidente só vota em caso de empate, e se houvesse empate, meu voto seria contra, porque eu não sou a favor do auxílio-alimentação”, declarou.

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Dr. Celso reforçou que não pretende receber o benefício aprovado:

“Esses R$ 1.400 não fariam diferença nenhuma para mim. Eu não vou receber esse valor. O meu salário é o mesmo que o funcionário público recebe. Ainda recebo meu salário do Hospital Regional e, mesmo podendo fazer procedimentos médicos mais lucrativos, cumpro minha função na Câmara por compromisso com o município”.

Ele também rejeitou críticas de que estaria se eximindo de responsabilidade e ressaltou que todos os vereadores são responsáveis por seus próprios atos:

“Aqui não tem criança, só pessoas responsáveis. A população votou em gente responsável. Cada um deve assumir suas atitudes. Eu não vou interferir no direito de nenhum vereador apresentar ou votar projetos. Todos são conscientes dos seus atos, tanto quem votou a favor quanto quem votou contra”.

O presidente da Casa finalizou dizendo que, sob sua gestão, todo projeto que chegar à Câmara será colocado em votação:

“Nos dois anos que estarei à frente da Câmara, tudo que chega será votado. Não pisarei em cima de projeto de ninguém. Vai ser discutido, sim, mas vai ser votado. E cada um que vote, depois assuma os seus atos”.

A entrevista ocorre em meio ao debate público sobre o reajuste indireto no subsídio dos vereadores, que atualmente recebem cerca de R$ 10 mil mensais. O auxílio-alimentação aprovado é de R$ 1.400 por mês.

Autor : Osias Labajos

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