Um mototaxista morreu atropelado por uma carreta na manhã desta segunda-feira (26), próximo à ponte sobre o rio Candeias, na BR-364. O acidente aconteceu durante o sistema de “Pare e Siga” que está em funcionamento no local há mais de um mês. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM).
Segundo a PM, a vítima passava em frente ao Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) quando foi atingida. Com o impacto da colisão, ele caiu na entrada da rua e uma das rodas dianteiras da carreta passou por cima da cabeça dele. O mototaxista morreu no local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e deve apurar as causas do acidente.
Este foi o terceiro acidente registrado no trecho com bloqueio parcial entre Candeias do Jamari e Porto Velho. No início de maio, um motorista morreu após bater a carreta que dirigia na traseira de outro veículo parado. Dias depois, um carro utilitário ficou destruído ao colidir com uma carreta parada próximo à ponte sobre o rio Candeias.
O g1 entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Os problemas nas pontes sobre o Rio Candeias já duram meses. Elas são duas estruturas lado a lado: uma serve para quem vai de Porto Velho em direção a Candeias, e outra para quem segue no sentido contrário.
Em janeiro, uma das pontes foi totalmente interditada devido a fissuras na estrutura. Desde então, o tráfego foi desviado para a outra ponte, mais recente. No entanto, com o aumento do fluxo e do peso, essa segunda ponte também começou a apresentar problemas e precisou ser parcialmente interditada. Desde então, os motoristas enfrentam uma espera de cerca de 30 minutos para atravessar.
Um laudo técnico feito pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) apontou que a ponte sobre o rio Candeias, em Candeias do Jamari (RO), apresenta sinais de comprometimento estrutural e pode oferecer riscos à segurança.
Durante a inspeção, técnicos avaliaram visualmente a estrutura e identificaram possíveis rachaduras, fissuras e outras anomalias. A ponte foi inaugurada em 2009 e, desde então, não há confirmação de que passou por reforços estruturais significativos.
Ao CREA-RO, o DNIT informou que uma empresa já foi contratada para executar reforços emergenciais com cabos de protensão. Segundo o órgão, as peças estão a caminho de Rondônia, mas ainda não há previsão para o início das obras.
G1RO
Foto: Rede Amazônica