Segunda-feira, 02 de junho de 2025 - fv@folhadevilhena.com.br

Rondoniense é picado por aranha venenosa que provoca “super ereção”e é transferido para o João Paulo II


(Foto: Secom/Governo de Rondônia)

Um trabalhador rural de 47 anos, morador de Vilhena, em Rondônia, foi hospitalizado após ser picado por uma aranha-armadeira (“Phoneutria nigriventer”). O veneno do Aracnídeo provocou priapismo — uma ereção prolongada e dolorosa —, e o homem foi transferido nesta quinta-feira (5) para o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, para atendimento especializado.

De acordo com relatos da amiga que socorreu o paciente, a picada ocorreu dois dias antes, em uma fazenda a cerca de 20 km da área urbana de Vilhena. Sentindo-se mal e enfrentando dores intensas, ele decidiu pilotar sua moto até a cidade. Ao chegar, acionou a amiga e relatou o problema. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), os médicos constataram que o priapismo não estava relacionado ao uso de medicamentos para disfunção erétil, mas sim ao veneno da aranha.

Sem urologista de plantão no Hospital Regional de Vilhena, a equipe solicitou sua transferência para uma unidade de referência. A regulação do Estado definiu o Hospital João Paulo II como destino. A principal preocupação dos médicos é o comprometimento da circulação no membro afetado, o que pode levar a complicações graves, incluindo risco de amputação. Apesar disso, o hospital informou que o paciente não corre risco de morte.

Sobre a aranha-armadeira

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A aranha-armadeira (Phoneutria), também conhecida como aranha-da-bananeira, é famosa pelo veneno neurotóxico que pode causar sintomas graves, incluindo priapismo, dores intensas, aumento da pressão arterial e, em casos extremos, óbito. Apesar de sua letalidade, o número de vítimas fatais causadas pela armadeira é inferior ao da aranha-marrom.

Cuidados em caso de picada

Especialistas orientam que, em casos de picada por aranha:

  • A vítima deve ser mantida em repouso para evitar a disseminação do veneno pelo corpo.
  • A área afetada deve ser lavada com água e sabão, mas não se deve fazer torniquetes.
  • Sempre que possível, capturar a aranha com segurança para identificação pelos médicos.
  • Procurar atendimento médico imediatamente, mesmo que os sintomas pareçam leves.

O caso de Vilhena reforça a importância de rápida intervenção médica para minimizar riscos e evitar complicações graves, como a possibilidade de amputação em quadros de priapismo causado pelo veneno da armadeira.

 

Portal SGC

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