Oficina “Raízes Vivas” em Pimenteiras do Oeste (RO) une gerações da comunidade quilombola de Santa Cruz para preservar e celebrar sua cultura através da fotografia.
A comunidade quilombola de Santa Cruz, localizada em Pimenteiras do Oeste (RO), tornou-se o cenário vibrante para a oficina de fotografia “Raízes Vivas: Retratos da Cultura Quilombola na Amazônia” realizada no mês de julho. Coordenada pela produtora cultural e fotógrafa Milca Kuipers, a iniciativa buscou envolver tanto os idosos quanto os jovens da comunidade, promovendo uma rica troca de conhecimentos e experiências entre gerações.
“A fotografia pode se tornar uma ferramenta poderosa para documentar e compartilhar histórias, especialmente em um mundo cada vez mais visual”, destacou Milca Kuipers ao comentar sobre o impacto do projeto. A oficina foi resultado do reconhecimento de Milca no Edital de Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), através da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC). A iniciativa foi premiada na categoria Agente Cultura Viva de Pessoa Idosa e pelo Edital de Seleção Pública MinC – Nº 8, de 31 de agosto de 2023.
A programação da oficina foi abrangente, incluindo rodas de conversa que incentivaram a troca de histórias e saberes, aulas práticas e teóricas de fotografia, e culminando em uma exposição fotográfica. Os participantes receberam certificados de participação, reconhecendo seu empenho e aprendizado ao longo das atividades.
O projeto, que beneficiou 100 alunos de todas as idades, promove a troca de conhecimentos intergeracional e valoriza a rica cultura quilombola.
“A oficina ‘Raízes Vivas’ foi uma oportunidade única de envolver a comunidade quilombola, não apenas ensinando técnicas fotográficas, mas também construindo pontes entre as gerações e celebrando suas raízes culturais. Sou grata à comunidade por abraçar essa iniciativa e a todos os praticantes e palestrantes que contribuíram para essa inclusão cultural”, concluiu Milca Kuipers.
O projeto “Raízes Vivas” não só capturou imagens, mas também perpetuou memórias e fortaleceu a identidade cultural da comunidade quilombola de Santa Cruz, deixando um legado que vai além das lentes fotográficas.
Assessoria