O Ministério Público, sob atuação do Promotor de Justiça Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior, obteve a condenação do réu J.B. D, denunciado pela morte de Emili da Conceição, de 20 anos, a uma pena de 37 (trinta e sete) anos e 13 (treze) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
O júri popular, presidido pelo Juiz Valdecir Ramos de Souza, ocorreu na quinta-feira (6) no Fórum Desembargador Sérgio Alberto Nogueira de Lima, em Ji-Paraná, cidade onde ocorreu o assassinato da vítima, em janeiro de 2022.
De acordo com a denúncia, Emili da Conceição foi morta a facadas na frente do filho, que na época tinha 3 anos de idade. Após o ato, o próprio autor confessou o crime e falou aos familiares onde estaria o corpo da vítima. A crueldade do assassinato chocou os moradores da cidade.
Diante da robustez das provas apresentadas, o corpo de jurados, formado por 3 mulheres e 4 homens acolheu todas as qualificadoras apresentadas pelo Promotor de Justiça, sendo elas: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Relatou o Promotor de Justiça que a vítima havia obtido medidas protetivas contra o agressor, as quais ele desrespeitou e chegou a receber condenação por isso, e nada evitou que ele cometesse o crime.
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