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FIERO destaca investimentos de R$ 4 bilhões para financiar negócios sustentáveis na Amazônia


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A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) é parceira do Instituto Amazônia+21 e participou do lançamento da Facility de Investimentos Sustentáveis, uma plataforma inovadora que promete transformar a realidade dos amazônidas e ser a resposta imediata para mitigação de impactos das mudanças climáticas, que aconteceu na última sexta-feira (17).

Pensada e desenvolvida ao longo de 2023 pelo Instituto Amazônia+21 e parceiros, a Facility busca atrair investimentos de impacto positivo que financiarão negócios sustentáveis na Amazônia.

A ferramenta funciona por meio de blended finance ou “financiamento misto”, uma forma de investimento que une recursos públicos, comerciais, de fomento e filantrópicos. A meta inicial é captar R$ 600 milhões nos primeiros três anos e em 10 anos de atividades movimentar 4 bilhões.

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A Confederação Nacional da Industria (CNI) foi a primeira a investir no fundo, ao comprar uma das dez cotas pioneiras no valor de R$ 2 milhões. Para o diretor executivo do Instituto Amazonia+21 e presidente da FIERO, Marcelo Thomé, essa ação mostra o compromisso da indústria brasileira com a agenda de sustentabilidade.

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Com esse montante, o Amazônia+21 espera gerar impactos de desenvolvimento de uma economia de alto valor agregado, justa e inclusiva no bioma; a redução do desmatamento, das emissões, da poluição e aumento da conservação da biodiversidade; desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida das populações locais; ampliação e diversificação da oferta de bens e serviços no território.

Os investidores participam ativamente, em cada etapa do processo, promovendo setores estratégicos da economia verde, como a bioeconomia, agricultura de baixa emissão, energia renovável, turismo sustentável, água e desenvolvimento territorial. Entre os benefícios para os doadores, estão a alavancagem de capital em até sete vezes e a participação na governança da ferramenta.

Os resultados vão promover mais qualidade de vida para milhões na Amazônia e reduzir drasticamente os efeitos das mudanças climáticas. “Precisamos enfrentar a agenda de atrasado de infraestrutura das cidades amazônicas, traduzir em valor o potencial da floresta em pé para gerar negócios sustentáveis e mudar a realidade dos 30 milhões que vivem na região, isso é conservação, dignidade e oportunidade”, disse Thomé.

O Instituto Amazônia+21 nasceu na FIERO e é uma inciativa que reúne as 9 Federações de Indústria da Amazônia Legal com apoio da CNI. Trabalha em parceria com comunidades locais, governos e organizações para promover a conservação ambiental, o desenvolvimento econômico e social da região amazônica.
Transformação no modelo econômico

Segundo Maristela Baioni, coordenadora da Unidade de Programa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Facility vai transformar o modelo econômico brasileiro através de um desenvolvimento inclusivo, humano, sustentável que ao mesmo tempo gera riqueza.

“Estamos falando de um novo modelo de desenvolvimento que possa enfrentar as mudanças climáticas, as desigualdades e alavancar o desenvolvimento na região amazônica. Não podemos mais esperar, a Facility representa esperança, uma oportunidade de transformação e de desenvolvimento humano e sustentável na Amazônia”, contou Baioni. Para ela, com o sucesso da ferramenta será possível levar essa experiência para outros países e provocar uma transformação planetária, e renovar as esperanças para essa geração e para as gerações futuras.

Para a gerente do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Anny Pricyla, com a Facility será possível planejar um futuro de médio a longo prazo com sustentabilidade e credibilidade. “Essa ferramenta representa uma solução de continuidade focada em investimentos, crédito e impulsionamento desses negócios sustentáveis. Uma agenda de país forte que começa a olhar para os seus ativos não como matéria prima, mas como insumos de valor, de geração de emprego e renda. Essa agenda de continuidade que o SEBRAE tem muito o que participar”, afirmou Pricyla.

 

Imprensa/FIERO

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