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Demanda por curso de piloto de drone agrícola cresce em Rondônia: ‘é obrigatório para exercer a profissão’


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Foto: Edson Gabriel – Rede Amazônica

A profissão de piloto de drones promete bombar em 2024. Com a alta demanda, os profissionais que ministram cursos de pilotagem desses equipamentos também estão se destacando.

Sidnei Vobedo é um exemplo disso, tendo formado 150 profissionais em um ano. Embora seja engenheiro agrônomo, Sidnei decidiu investir na prestação de cursos de capacitação para pilotos de drones há dois anos, encontrando assim uma maneira de combinar sua profissão com sua paixão pela tecnologia.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo Linkedin, que classificou as profissões que cresceram de forma acelerada nos últimos 5 anos, o piloto de drones agrícolas é um dos cargos que estará em alta em 2024.

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Drone: aliado dos produtores

 

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Segundo Sidnei, os drones estão se tornando aliados valiosos para produtores rurais de todos os portes, devido aos benefícios que proporcionam. Além da redução dos custos operacionais, esses equipamentos oferecem uma cobertura maior na aplicação de insumos agrícolas, como fertilizantes, e ajudam a reduzir danos causados por tratores.

Ele observa que, em média, de 3 a 5 drones são vendidos para produtores rurais a cada semana. No entanto, muitas vezes há escassez de mão de obra qualificada para pilotar esses equipamentos de forma segura e eficiente.

“Toda semana a gente acompanha em média de 3 a 5 drones sendo vendidos para produtores rurais, mas muita vezes, falta mão de obra capacitada para pilotar esses equipamentos de maneira correta e sem gerar riscos’, explica.

 

O que é necessário para pilotar?

 

Sidnei ressalta que não basta apenas adquirir o equipamento; cada modelo de drone possui requisitos específicos e requer cursos específicos para operação. No caso dos drones agrícolas, os requisitos incluem:

  • Ser aprovado em um Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR) que seja homologado pelo Ministério da Agricultura, e ofertado por uma escola que esteja registrada no mesmo órgão;
  • Ter 80 % de frequência no curso e 70% de aproveitamento na prova do CAAR;
  • Ser maior que 18 anos.

Esses requisitos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do curso de aplicador é importante porque, qualquer pulverização errada ou o não uso equipamentos de proteção podem levar a perdas ambientais, na produção, além de intoxicação humana.

Sindei explica que ainda existem muito operadores que atuam na área mas não possuem essa certificação. Por ela ser obrigatória, esses profissionais que atuam sem o CAAR estão sujeitos a penalidades que são aplicadas por órgãos de fiscalização.

Como é o curso?

 

Em Rondônia, a empresa do engenheiro agrônomo é a única com registro oficial no MAPA e que ministra cursos oficiais para certificação de pilotos agrícolas.

As demandas pelos cursos cresceram tanto, que em um ano, Sidnei e sua equipe já chegaram a formar mais de 150 operadores de drones. Além de prestarem serviços para entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

“As aulas geralmente são realizadas em turmas fechadas, e em alguns casos, de forma individual. Acontecem em áreas rurais, para que o profissional tenha a experiência prática”, explica.

curso de ‘operador de drone’ ministrados de forma gratuita pelo Senar, por exemplo, a carga horária é de 40 horas e o requisito obrigatório é a pessoa ser maior de idade (18+).

Embora as aulas abordem sobre o funcionamento dos drones, o foco principal é fornecer aos pilotos em formação conhecimento para configurar o equipamento de forma segura durante o uso para aplicação. Além disso, a maior parte da grade curricular dos cursos de CAAR é sobre os agrotóxicos.

*Colaboração: Júnior Párraga e Édson Gabriel (Rede Amazônica)

Fonte: G1RO

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