Iniciativa visa ampliar o acesso aos métodos contraceptivos, promover ações de planejamento familiar e de cuidados com a saúde da mulher
Para ampliar o acesso aos métodos contraceptivos, promover ações de planejamento familiar e cuidados com a saúde da mulher, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Vilhena está oferecendo, de forma gratuita, a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O dispositivo disponível na rede pública municipal é feito de cobre, sendo um método contraceptivo de longa duração, com uma eficácia que se estende por até 10 anos. Uma vez inserido no útero, o DIU exerce ações locais que impedem a gravidez. Além disso, ele não requer intervenção diária por parte da mulher e não compromete a fertilidade, pois pode ser removido quando desejado.
O processo de inserção do DIU ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Patrícia Gomes, coordenadora da Atenção Básica, enfatiza que, para ter acesso ao dispositivo, é necessário que a interessada passe por uma consulta de planejamento familiar com o médico ou enfermeira da sua unidade de referência. Durante essa consulta, a paciente também realizará os primeiros exames, que incluem o teste de gravidez (BHCG), o exame preventivo de colo de útero (PPCU) e os testes rápidos para HIV, hepatites e sífilis.
Após a conclusão dos exames e na ausência de quaisquer contraindicações, será agendada uma data para que a paciente possa comparecer à UBS novamente a fim de realizar o procedimento de implantação do dispositivo.
Para solicitar a inserção do DIU, a paciente deve apresentar o Cartão do SUS e um documento de identificação com foto, além de assinar o termo de consentimento. A idade mínima para realizar o procedimento é de 15 anos; contudo, para menores de 18 anos, é necessário estar acompanhada e obter o consentimento dos pais ou responsável legal.
Outros métodos contraceptivos também estão amplamente disponíveis nas UBS, como os anticoncepcionais de uso oral e injetável. No entanto, é importante destacar que esses métodos não oferecem proteção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Assim, o uso de preservativos masculinos e femininos continua sendo fundamental como medida preventiva, sendo fornecidos gratuitamente nos postos de saúde.
Semcom