Várias prisões por fraude de energia elétrica já foram realizadas este ano
Um supermercado situado no bairro Ronaldo Aragão, zona leste de Porto Velho, foi alvo da operação de combate ao furto de energia realizada nesta semana pelas polícias Civil e Militar. Após a Energisa levantar a suspeita de irregularidade, a Perícia Técnica foi até o local e constatou o desvio de energia elétrica em um ramal subterrâneo que atravessava um terreno baldio. O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à Delegacia por policiais militares para prestar esclarecimentos.
Na última semana de setembro um desvio de energia também foi constatado pela Perícia Técnica da Polícia Civil em um açougue, localizado no bairro São Francisco, zona leste da capital. O responsável pelo estabelecimento foi encaminhado ao Departamento de Flagrantes para os procedimentos necessários.
No primeiro semestre deste ano, a Energisa registrou aproximadamente 30 mil furtos de energia e recuperou mais de 50 GWh de energia desviada, que seria suficiente para abastecer aproximadamente 150 mil residências. “Essa prática irregular afeta o cliente que paga suas contas em dia, pois parte dos prejuízos gerados pelo furto de energia é dividido entre os consumidores regulares; é também injusto com aqueles comerciantes que pagam suas faturas regularmente”, explica Carlos Augusto Finco, gerente de Medição e Combate às Perdas da Energisa.
Outra situação está relacionada com os prejuízos aos cofres públicos que deixaram de arrecadar só nos seis primeiros meses deste ano, mais de R$ 56 milhões de reais em ICMS. “Também não podemos deixar de mencionar a questão da segurança. Ligações clandestinas podem causar acidentes graves, inclusive para as crianças, que não têm noção dos perigos por detrás dos gatos de energia”, reforça o gerente.
Denúncias Anônimas
O furto é crime previsto no Código Penal Brasileiro, com pena que varia de um a quatro anos de reclusão. Em caso de qualquer suspeita de fraude de energia a sociedade pode denunciar de forma totalmente anônima por meio do 190 da Polícia Militar ou dos canais de atendimento da Energisa.
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