Com a proximidade do período de estiagem, quando o calor aumenta e o tempo fica mais seco, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, está orientando à população para os cuidados com a saúde, principalmente pelo aumento de uma densa nuvem de fumaça que pode atingir Porto Velho, com possibilidade de aumento durante o final de semana. O levantamento realizado pela Coordenadoria de Geociências – Cogeo, confirma que a fumaça é oriunda da Bolívia e de parte do Mato Grosso.
O coordenador da Cogeo, Guilherme Vilela destacou que, a “Sala de Situação” onde ficam os equipamentos para detecção de focos de calor, monitora nuvens de CO2 emitidas através de incêndios em Rondônia, estados vizinhos e na Bolívia, por meio de uma ferramenta que acompanha as correntes de ar. Atualmente os satélites estão monitorando uma nuvem de CO2 vinda da Bolívia e do Mato Grosso, com previsão de chegada a Porto Velho. “Estamos monitorando Porto Velho e cidades vizinhas para tentar detectar esta nuvem de gás carbônico e confirmar a intensidade com que chegará por aqui ou se será dissipada antes”, destacou, lembrando que esta situação é atípica, já que são esperadas geralmente entre os meses de agosto e setembro.
Para o governador Marcos Rocha, as campanhas educativas realizadas pelos órgãos do Estado têm um papel importante para orientar a população no combate às queimadas e suas consequências. “O estado de Rondônia está cumprindo o seu papel na educação ambiental e isso já está refletindo, a partir das campanhas realizadas em escolas, entidades e nos pit stops. Os equipamentos de monitoramento disponíveis para estes levantamentos são ferramentas que estão ajudando a equipe a desenvolver um bom trabalho”, concluiu.
A Sedam conta com vários satélites que, diariamente monitoram e fornecem informações sobre queimadas no Estado. O equipamento usado é apropriado para detectar focos de calor e enviar mensagens duas vezes ao dia, o que possibilita afirmar onde estão os focos de calor em Rondônia e em estados vizinhos, tendo com isso indicadores importantes sobre a incidência de focos.
Fonte
Texto: Adenilson Florentino
Fotos: Sedam
Secom – Governo de Rondônia