Alan Diego dos Santos Rodrigues estava foragido desde o dia 24 de dezembro, e se entregou na tarde de terça-feira (17) na delegacia da cidade de Comodoro, em Mato Grosso.
O Jornal Nacional mostrou o momento em que o terrorista Alan Diego dos Santos Rodrigues, de 32 anos, morador da cidade de Comodoro (MT), chegou em Vilhena/RO, escoltado pela Polícia Civil e transferido em um avião da PC/DF para Brasília.
Está a caminho de Brasília o suspeito de participação no atentado a bomba que agentes de segurança pública conseguiram evitar nos arredores do aeroporto da capital federal, no fim de 2022.
Na noite desta quarta-feira (18), o avião que leva Alan Diego dos Santos Rodrigues deve pousar no Aeroporto Internacional de Brasília, o Aeroporto Juscelino Kubitschek. Assim que pousar, Alan será levado para o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e, em seguida, para a Penitenciária da Papuda.
Alan estava foragido desde o dia 24 de dezembro. Na tarde de terça-feira (17), se apresentou na delegacia da cidade de Comodoro, em Mato Grosso, e na manhã desta quarta (18) , participou de uma audiência de custódia por videoconferência. É uma parte protocolar em que o preso é apresentado ao juiz e é discutida a legalidade da prisão.
Alan Diego dos Santos deixou a delegacia de Mato Grosso às 13h30, horário de Brasília. Uma equipe da Polícia Civil do Distrito Federal foi buscá-lo e o levou até a cidade de Vilhena, em Rondônia, onde embarcou em um avião da Polícia Civil do DF.
De acordo com a polícia, foi ele quem colocou uma bomba em um caminhão de combustível estacionado a dois quilômetros do aeroporto de Brasília na véspera do Natal. O motorista do caminhão percebeu o objeto estranho e chamou a polícia, que detonou o artefato.
Alan também é suspeito de participar do quebra-quebra provocado por vândalos no dia 12 de dezembro no centro da capital e é apontado como um dos líderes do acampamento de bolsonaristas radicais em frente ao quartel-general do Exército.
Outro réu no caso da bomba, George Washington de Oliveira Sousa, que confessou ter montado o explosivo, também está preso.
O terceiro réu, o jornalista Wellington Macedo de Souza, que trabalhou no Ministério da Mulher no governo Bolsonaro, comandado por Damares Alves, continua foragido.
Por: G1RO