Decisão do aumento da tarifa começou a valer na última quinta-feira (15). Passagem passou a custar R$ 6 na capital rondoniense.
Entre todas as capitais do Brasil, Porto Velho tem a tarifa de ônibus mais cara, de acordo com o levantamento feito pelo g1. Com o reajuste mais recente, o valor da passagem subiu para R$ 6, o que representa um aumento de 48,1% em relação ao preço anterior, R$ 4,05.
De acordo com a prefeitura, o “reajuste anual é previsto em contrato com a concessionária que opera o transporte público”.
Uma das justificativas dada pela administração municipal para o aumento significativo foi que, devido a pandemia, havia sido congelado o preço da passagem por dois anos.
Com o reajuste feito em decreto, agora Porto Velho ocupa a primeira posição do valor mais alto da tarifa de ônibus.
Capitais mais caras
Apenas Porto Velho cobra mais de R$ 6 no transporte público no Brasil. Além da capital rondoniense, outras três capitais cobram mais que R$ 5 e outras duas mais que R$ 4.
Veja a lista das cinco capitais que possuem as maiores tarifas:
- Porto Velho: R$ 6
- Recife: R$ 5,60
- Brasília: R$ 5,50
- Curitiba: R$ 5,50
- Cuiabá: R$ 4,95
A tarifa mais barata entre as capitais do Brasil é cobrada em Maceió, com o valor de R$ 3,35.
Região Norte
Antes do reajuste da última quinta-feira (15), Porto Velho tinha um valor cobrado abaixo de Boa Vista, que possuía a tarifa mais alta entre as capitais da região Norte. Atualmente, Rio Branco é a capital nortista com o menor valor da passagem. Veja ranking:
- Porto Velho: R$ R$ 6
- Boa Vista: R$ 4,50
- Belém: R$ 4
- Palmas: R$ 3,85
- Manaus: R$ 3,80
- Macapá: R$ 3,70
- Rio Branco: R$ 3,50
Outros valores em Porto Velho
- O valor de R$ 6 vale para todas as linhas da cidade com pagamento em dinheiro. Com o cartão ComCard, os preços recebem desconto de acordo com a categoria do usuário. Confira os valores.
- R$ 4,50 para quem usa os cartões nas modalidades Cidadão e Vale-transporte;
- R$ 2,25 para quem usa as modalidades Estudante;
- Gratuito para idosos, pessoas com deficiência e acompanhantes de pessoas com deficiência.
Por: G1/RO
