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Suspeito de participação na morte do patrão é preso após um ano e solto no mesmo dia por ordem do STJ


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Foto: Ilustrativa

O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu habeas corpus a Bruno Henrique Masceno dos Santos, acusado de ter participação na morte do empresário Pedro Henrique de Souza, 27 anos, ocorrida no início da noite do dia 8 de julho do ano passado, dentro do próprio carro, no município de Ariquemes.

A decisão do ministro saiu horas depois de Bruno ter sido preso, por policiais da Delegacia de Homicídios de Ariquemes, em conjunto com o Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional da Polícia Civil de Rondônia, no município de Vilhena, na segunda-feira (24),

O mandado de prisão foi autorizado no final de julho de 2021 e estava em aberto desde então.

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O trabalho de investigação que apurou a morte foi coordenado pelo delegado Icaro Soares Bezerra, juntamente com sua equipe de policiais civis.

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Com a prisão de Bruno Henrique decretada, o advogado de defesa do acusado, entrou com um pedido de revogação da decisão, antes da prisão ser cumprida.

Nesta segunda-feira, após ser preso, o ministro analisou o caso, e revogou a prisão de Bruno Henrique, afirmando que o juízo que decretou a prisão não demonstrou concretamente qual o risco que a liberdade do acusado representa para o bom andamento do inquérito policial, “sendo por demais precárias as afirmações de que em seu interrogatório tentou mudar o foco das investigações ou de que excluiu o histórico de conversa do aplicativo do Whatsapp, na medida em que a necessidade da prisão não pode estar amparada tão somente na falta de colaboração do investigado”.

Segundo argumento da defesa havia mais de um ano da decretação da prisão temporária, o que também foi lembrada pelo ministro, explicando, que mesmo que não tenha sido cumprida, houve excesso no prazo.

Com o deferimento do habeas corpus, Bruno Henrique foi liberado pela Polícia.

Agora, o inquérito será relatado e encaminhado para o Ministério Público.

Detalhes do caso

RONDONIAGORA apurou que, segundo as investigações, foram colhidas provas de que no dia do crime, pela manhã, Bruno estava procurando arma de fogo para comprar. Ele estava com a vítima, no carro, com a alegação de buscar um suposto carro, mas a Polícia não encontrou nenhum registro que confirme essa situação.

O jornal apurou ainda, que Bruno chegou a pegar um dinheiro com a vítima para comprar gado, mas não usou o dinheiro para comprar os animais.

A Polícia trabalha com a hipótese de que vítima estava cobrando o gado ou o dinheiro de volta.

Na primeira e na segunda oitiva, Bruno Henrique entrou em contradição, durante seu depoimento.

Ainda na segunda oitiva, o aparelho celular dele foi apreendido. Foi a partir daí, após ser liberado do interrogatório, que ele não foi mais localizado pela Polícia e a prisão temporária do foi decretada.

 

Fonte: Rondoniagora

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