Após uma ameaça de massacre ter sido registrada na unidade do Colégio Batista no bairro Floresta, na região Leste de Belo Horizonte, a Polícia Militar (PM) foi acionada até a instituição de ensino nesta quinta-feira (15). O atentado consta em um bilhete deixado no banheiro e está marcado para o dia 29 de setembro.
“Meu filho estuda no Colégio Batista desde o berçário. A ameaça foi deixada no banheiro feminino do ensino médio. O caso está provocando um alvoroço muito grande, pois o colégio não se manifesta de uma forma mais direta. Apenas diz que todos podem ficar tranquilos e que a polícia está sabendo”, afirma uma mãe em anonimato.
A responsável pelo estudante ainda contou um relato recebido do filho nesta tarde. “Quando ele chegou na sala para aula de matemática a Polícia Militar estava lá. Não tínhamos visto nada parecido como o ocorrido de hoje. Nós, pais, estamos muito amedrontados, pois pode ser uma brincadeira, mas talvez algo sério mesmo”.
Em comunicado enviado aos pais e responsáveis, a direção do Colégio Batista afirma que “possui procedimentos pedagógicos e administrativos para conduzir situações que fogem à normalidade do cotidiano escolar, por isso, mantém uma equipe treinada e atuante na solução das demandas que podem surgir no percurso e tempo escolar”.
A escola alega ainda que tem feito contato direto com cada turma para esclarecer, orientar e conscientizar os estudantes sobre os cuidados e as atitudes necessárias diante de situações que possam gerar inseguranças e dificuldades no convívio social.
“O Colégio Batista Mineiro acredita que a segurança é um compromisso de todos. Nessa oportunidade, reafirmamos o compromisso pela manutenção de nossos princípios educacionais, que sustentam há 104 anos a nossa atuação na cidade”, afirmam em outro trecho do comunicado assinado pela diretora da Unidade BH-Floresta na Cláudia Beatriz Viana Arruda.
Procurada por O TEMPO, a instituição de ensino afirmou, em nota, que “medidas de auxílio e segurança já foram e estão sendo tomadas a fim de conduzir a situação, que está sob controle”. Além disso, o colégio afirma que o sistema de segurança interna “mantém o controle de acessos, movimentos do uso dos espaços, movimentação e comportamentos”.
Fonte: O TEMPO