De acordo com o estudo realizado e acompanhado pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) desde o início da pandemia Coronavírus, coordenado pelo Prof. Dr. Tomás Daniel Menendez Rodriguez e Profa. Dra. Ana Lúcia Escobar mostra que Rondônia está com aumento significativo de casos da COVID-19. Para tanto, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) chama a atenção para a retomada de cuidados com medidas de proteção e inclui em sua rotina de eventos e trabalho do Conselho o retorno do uso de máscaras.
A última análise feita pelos professores mostra que no período de 27 de maio a 23 de junho de 2022 o número de casos por semana aumentou aproximadamente em 5,7 vezes, passando de 585 para 3.353 casos na semana, mostrando que a “quarta onda” da pandemia no Estado é já uma realidade. “O descuido que vemos em toda comunidade é que faz ocasionar o descontrole dos casos. Todos sabem que a pandemia ainda não terminou e que é preciso manter, pelo menos, o melhor controle possível dela. Mesmo vacinados podemos adoecer”, destacou a presidente do Cremero, Dra. Ellen Santiago.
Em contrapartida, o estudo aponta que o número de óbitos por semana epidemiológica não tem aumentado na mesma proporção, como resultado do processo de vacinação. “E isto mesmo o Estado de Rondônia não estando entre os de melhores índices de pessoas com, pelo menos, duas doses ou dose única das vacinas (66,95% segundo o boletim 813 do Governo de Rondônia, de sexta feira,23 de junho/2022)”, acrescentou a professora e Dra. Ana Escobar.
Conclui-se que os cuidados com higiene respiratória, lavagem das mãos, uso de álcool em gel, evitar contatos interpessoais, uso de máscaras e ampliar a cobertura vacinal continuam sendo fundamentais. O Cremero apoia o alerta do estudo que tem fornecido dados fundamentais de comportamento da doença e reforça que é preciso cuidar de si e das pessoas próximas, assim como da comunidade.
Acesse Medidas Preventivas contra o Coronavírus – Quarta onda da pandemia da COVID-19 em Rondônia? Chamada de atenção! (unir.br) e veja estudo na íntegra.
Assessoria