Domingo, 29 de setembro de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377



Banner
Banner


Conheça a 1ª mulher coronel no Corpo de Bombeiros de RO: ‘lugar de mulher é em qualquer lugar’

- anúncio-

(Foto: Governo de Rondônia/Divulgação)

Em 2002 o Corpo de Bombeiros de Rondônia (CBM-RO) deixou de ser uma corporação inteiramente masculina e abriu 15 vagas para mulheres. Uma delas foi ocupada por Daniele Cristina Ferreira. Duas décadas depois, ela se tornou a primeira mulher coronel do estado — a patente máxima da hierarquia militar.

A cerimônia de promoção aconteceu no fim da última semana, no 1º Grupamento do CBM-RO, em Porto Velho. Aos 40 anos, a coronel comemora a conquista carregada de representatividade.

“Os meus sentimentos eu resumo em três palavras: gratidão, honra e felicidade. Eu me sinto muito feliz e honrada especialmente por ser essa representante do efetivo feminino do Corpo de Bombeiros”.

- Advertisement -
- Advertisement -

Depois de alcançar a patente máxima, ela diz que se sente determinada a representar com maestria toda a equipe feminina que vai de soldado, cabo, sargento e agora a coronel.

“Eu sou mais uma que está passando essa mensagem: lugar de mulher é em qualquer lugar. Na verdade a gente não tá ‘tomando lugares’ eu acho que a gente está ocupando lugares que já são nossos”, aponta.

- Advertisement -

Da coincidência ao amor

Apesar de estar entrando na terceira década na corporação, Cristina contou ao g1 que o início como bombeira foi uma “coincidência”, sem muitos planos ou expectativas.

“Na época eu entrei na faculdade de psicologia. Eu estava no segundo ano e a minha família não era abastada, eu não tinha condições de “só estudar”. Então decidi que ia procurar alguma coisa para fazer paralelamente com a faculdade”, relembra.

No mesmo ano, o CBM-RO lançou o primeiro concurso público com 15 vagas de soldado para mulheres. Cristina resolveu participar da seleção e ocupou o topo da lista.

“Apesar de ter me formado em psicologia hoje eu não me vejo em outra carreira que não seja no Corpo de Bombeiros”.

Trajetória

Ainda na formação de soldado, Cristina teve o primeiro impacto sobre a mudança do ambiente em que estava acostumada.

“Imagina uma faculdade federal no curso de psicologia, que é prioritariamente feminina. Na minha turma só tinham dois homens. E aí você passa para um ambiente só com 10% de mulheres”, comenta.

Quando questionada sobre questões de assédio, ela respondeu: “Eu nunca sofri preconceito, assédio moral, nem sexual, mas eu não fecho os olhos para dizer que isso não aconteça”.

Representatividade

Como Cristina foi uma das primeiras mulheres a compor a equipe dos bombeiros, com o passar do tempo ela foi evoluindo nos postos do oficialato, quase sempre carregando a representatividade de ser a primeira mulher no cargo.

- Advertisement -

Banner

Banner

Veja também



Notícias relacionadas









z