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Medula óssea é cada vez mais essencial para transplantes no país; Fhemeron reforça necessidade de cadastro de doadores


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(Foto: Divulgação)

Por causa da redução no cadastro de doadores de medula óssea decorrente da pandemia da covid-19, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) lançou novo pedido a eventuais voluntários, para que se cadastrem e façam o teste de compatibilidade.

“O convite está feito: cadastrem-se”, reforçou a médica hemoterapeuta Ana Carolina Gonzaga de Melo, encarregada dessa área na Fhemeron. Segundo ela, os cadastrados também devem se sentir convocados e renovar seus dados sempre que mudarem o telefone, e-mail e endereço domiciliar.

Já a redução de 55 anos para 35 da idade do doador deve facilitar a recuperação. No Brasil, a chance de encontrar um doador compatível é de uma em 100 mil. Em 2021 houve 3.284 coletas em Rondônia.

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O Ministério da Saúde editou a  Portaria nº 685, de 16 de junho de 2021, que alterou a idade limite para o cadastramento de candidatos à doação de medula óssea passou a ser de 35 anos – antes era de  55. A Portaria está em vigor desde o dia 18 de junho de 2021. A Portaria atualiza a estratégia de identificação e confirmação imunogenética de doadores voluntários de medula óssea e outros progenitores hematopoiéticos para inscrição e manutenção do cadastro técnico.

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O Ministério da Saúde determinou o número máximo de cadastro de doadores voluntários por ano. O Estado de Rondônia poderá ter até 3.042, número que supera o dos vizinhos Mato Grosso (1.140), Acre (978), e Amazonas (445).

Desde o início do funcionamento do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) Rondônia soma 116.325 doadores liberados.

Em 2018, duas pessoas fizeram doação internacional. Antes disso, em 2019, Rondônia foi o Estado que mais teve doadores. Eles possibilitaram 25 transplantes, conforme o cadastro geral de doação de medula óssea da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron).

A compatibilidade é tudo, e com ela a pessoa poderá doar a medula óssea em qualquer cidade brasileira e até no exterior. A doação pode ser aparentada ou não aparentada. No primeiro caso, o doador é uma pessoa da própria família, em geral um irmão ou um dos pais.

COMO DOAR?

Primeiramente, a pessoa se inscreve on-line no Redome, que funciona no Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. Esse órgão promove a busca de doadores no Brasil e nos registros estrangeiros.

Os cadastrados permanecem no banco de doadores até os 60 anos: sejam os que se cadastraram com até 55 anos, ou os que vão se cadastrar a partir de agora segundo o novo critério  de 35 anos de idade.

O voluntário pode procurar a Fhemeron, e ali se cadastrar para a coleta de 5 mililitros (ml). No ato, deve estar bem alimentado e apresentar documentos pessoais.  No mesmo dia será feita a coleta, que é procedimento rápido e seguro”, conta.

ENTENDA

Células-Tronco Hematopoiéticas são responsáveis pela manutenção da produção dos diversos tipos de células sanguíneas, entre as quais, as hemácias, os granulócitos, os linfócitos, os monócitos e os megacariócitos (de onde se originam as plaquetas).

COMO É FEITA A DOAÇÃO

► A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas.

► A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções.

► O procedimento leva em torno de 90 minutos. A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.

► Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.

► Há outro método de doação chamado coleta por aférese. Nesse caso, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias com o objetivo de aumentar o número de células-tronco (células mais importantes para o transplante de medula óssea) circulantes no seu sangue.

► Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separa as células-tronco e devolve os elementos do sangue que não são necessários para o paciente. Não há necessidade de internação nem de anestesia; todos os procedimentos são feitos pela veia.

► A decisão sobre o método de doação mais adequado é exclusiva dos médicos assistentes, tanto do paciente quanto do doador, e será avaliada em cada caso. [Informações do Redome].

 

 

Fonte: Governo de RO

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