O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, divulgou uma carta nesta sexta-feira (24), véspera de Natal, direcionada às crianças do Brasil. No documento, além de explicar aos pequenos questões relacionadas à Covid-19, é informado que não será pedida nenhuma receita médica para que possam receber a vacina contra o coronavírus.
Na quinta-feira (23), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que o ministério recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas com prescrição médica, além de os pais terem de assinar um termo de consentimento.
Para o presidente Jair Bolsonaro, a responsabilidade sobre a decisão de vacinar as crianças deve ser dos pais. “Estão morrendo crianças de 5 a 11 anos para justificar algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar”, disse na quinta-feira.
A vacinação do público que contempla crianças e pré-adolescentes com o imunizante da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro.
Entretanto, até o momento o Ministério da Saúde não adotou medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças. Em vez disso, o ministério anunciou a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito.
Apesar de o Ministério da Saúde fazer a recomendação de um pedido médico para a vacinação de crianças contra a Covid-19, estados e municípios dão a palavra final no que se refere à exigência de receita médica ou não para as aplicações.
Por: diariodaamazonia