Nesta terça-feira (30), o secretário estadual de saúde, Fernando Máximo, informou que cada município de Rondônia deve decidir se vai realizar, ou não, as festas de fim de ano. A decisão deve depender das taxas de ocupação de leitos de UTI e de vacinação contra a Covid em cada cidade.
“Não tem como fazer um decreto estadual para todo mundo. O ideal é que cada município, de acordo com a sua particularidade, com seu momento da pandemia e necessidade, faça o decreto com as suas regras”, informou Máximo.
Conforme o secretário, a decisão foi entregue às prefeituras devido a diferença entre as situações atuais de cada município no enfrentamento ao coronavírus.
“Quando a gente observa que o Vale do Jamari está com baixa taxa de vacinação e alta taxa de ocupação de leitos de UTI, em Ariquemes, e a gente olha que os municípios do Cone Sul estão com altas taxas de vacinação e que estão vazias as UTIs de Vilhena, observamos que os municípios do estado têm particularidades diferentes um do outro”, explicou.
Decisão das prefeituras
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni, anunciou o cancelamento das festividades de Ano Novo e do carnaval de 2022. A causa da suspensão das festas é o risco de uma nova onda de contaminação de Covid chegar ao Brasil.
Rolim de Moura também anunciou o cancelamento das festas de virada. A decisão foi tomada entre a prefeitura e a equipe de epidemiologia.
As festividades públicas de fim de ano também foram canceladas em Jaru, assim como no ano passado. Em 2021 o motivo é o aumento no número de casos de Covid-19 no município entre as pessoas que não completaram o ciclo vacinal.
Nesta terça-feira (30), o vice-prefeito de Porto Velho, Maurício Carvalho, informou que as festas de Ano Novo na capital estão mantidas, mas não descarta o cancelamento se houver aumento de casos de Covid.
Vacinação
O secretário de Saúde do Estado também informou que em Rondônia, mais de 300 mil pessoas não retornaram para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid. Conforme informações do governo, até segunda (29), 1.204.071 pessoas haviam tomado a primeira dose, e 904.189 se imunizaram com a segunda.
Fonte: G1RO