A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado – DRACO 1, com o apoio de outras unidades do Departamento de Estratégia e Inteligência da Polícia Civil – DEI e o Ministério Público do Estado de Rondônia, via GAECO, deflagrou nesta manhã a fase ostensiva da “Operação Catalinária”, compreendendo oito mandados de prisão preventiva, além de ordem para apreensão de aparelhos celulares em face de integrantes de organização criminosa violenta com atuação em nossa capital.
A ação é resultado da investigação materializada no Inquérito Policial nº 02/2021-DRACO, tendo como objeto a ocorrência policial de n. 54239/2021, que noticiaram a prática dos crimes de tortura, além de lesões corporais e furto qualificado ocorrido no dia 17.04.2021, após um morador do Conjunto Residencial Morar Melhor ter encaminhado áudio em um grupo de WhatsApp, manifestando seu desapreço por uma organização criminosa com vários integrantes residentes no mesmo local.
Os fatos foram maciçamente veiculados na mídia, inclusive o áudio da vítima foi disseminado em vários grupos de aplicativos de mensageria .
A investigação restou profícua ao desnudar que as agressões e crimes contra o patrimônio praticadas em face da vítima foram engendradas por integrantes da referida Organização Criminosa, como uma resposta ao áudio encaminhado.
Dentre os alvos presos nesta manhã figuram agentes que atuaram tanto na incursão à residência da vítima, quanto na subtração dos objetos que guarneciam a mesma e agressões.
CONDUTAS CRIMINOSAS E RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL
A investigação apurou que os representados com suas condutas incorreram nos crimes de TORTURA (Art. 1°, inciso II, da Lei n. 9.455/1997), FURTO MAJORADO PELO PERÍODO NOTURNO E QUALIFICADO PELO ARROMBAMENTO E CONCURSO DE APESSOAS (Art. 155, §§1° e 4°, incisos I e IV), LESÃO CORPORAL (Art. 129, caput, do CPB), além de integrar ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (Art. 2°, §§ 2° e 4°, inciso I, da Lei 12.850/2013).
O NOME DA OPERAÇÃO
“Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?”.
A célebre frase proferida pelo senador Marco Túlio Cícero diante do senado romano no ano 63 ac.