O motorista do caminhão tanque que se chocou contra um ônibus da Prefeitura do município de Buritis, na manhã do dia 13 de julho deste ano, na BR364, em Itapuã do Oeste, já prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Candeias do Jamari, segundo informou o delegado Cristiano Lopes, que investiga o acidente. Quatro pessoas morreram.
De acordo com o delegado, em seu depoimento, o motorista do caminhão-tanque, relatou que no dia do acidente, ele saiu do município de Candeias do Jamari com destino ao Estado do Mato Grosso, onde descarregaria óleo diesel.
Durante o trajeto, já em Itapuã do Oeste, o motorista disse que passou em dois buracos que tinham na pista, sentiu o caminhão tremer e, em seguida, houve o tombamento do veículo pesado. Ele relatou ainda, que ouviu apenas um barulho de explosão e, logo depois, percebeu
que o ônibus estava pegando fogo. “Ele não soube dizer como foi à colisão”, esclareceu o delegado.
Após a colisão, o motorista disse que conseguiu sair do caminhão-tanque quebrando o para-brisa do veículo.
Segundo o delegado, as investigações que apuram o acidente já estão bem avançadas, e a Polícia já solicitou a perícia feita no local da colisão, que irá esclarecer exatamente como tudo aconteceu.
“Com isso, nós vamos saber quem eventualmente deu causa para que o acidente acontecesse. Solicitamos também os laudos tanatoscópicos das vítimas fatais”, disse Cristiano Lopes.
A Polícia tem o prazo de 30 dias para concluir o inquérito policial instaurado, mas os trabalhos irão se prolongar por mais alguns dias, já que todas as vítimas residem em Buritis. “Nós vamos fazer uma solicitação para elas sejam ouvidas pelas autoridades policiais daquela cidade”, finalizou o delegado.
O acidente
De acordo com informações apuradas no local, o gravíssimo acidente deixou quatro pessoas mortas, sendo que três morreram carbonizadas. Uma mulher ainda foi retirada do ônibus pelo próprio esposo, mas ela já estava sem vida.
Equipes de resgate socorreram as demais vítimas para Triunfo, em Candeias e Porto Velho. Com a violenta colisão, os dois veículos envolvidos no acidente foram completamente destruídos pelo fogo. O ônibus que levava os pacientes para receber atendimento médico em Porto Velho e em Candeias do Jamari, fazia o mesmo percurso pelo menos duas vezes por semana.
