A Canela em pó tem um sabor maravilhoso, e pode fazer grande diferença em diversos pratos, principalmente nos bolos, porém uma pesquisa realizada por egressos do curso de Ciências Biológicas (EaD) do Centro Universitário UniFacimed, apontou que o poder da canela em pó vai muito além do sabor na culinária, este alimento pode ser usado também para ajudar na cicatrização de raízes, principalmente das rosas do deserto.
A planta que é uma flor desejada por muitos, é tão famosa devido a beleza única que possui. A rosa do deserto é originária da África do Sul e pode chegar a medir 4 metros de altura e 1 metro e meio de largura quando cultivada em ambiente natural. Esse tipo de flor se adapta facilmente a países tropicais, como no Brasil. O trabalho dos egressos apontou que a canela em pó pode ajudar no desenvolvimento da flor. Foram selecionadas 20 plantas com aproximadamente 10 a 25 centímetros de comprimento, sendo 10 submetidas ao tratamento com canela em pó e as outras 10 plantas restantes, foram submetidas ao tratamento sem a utilização do alimento.
O Trabalho de Conclusão de Curso, foi realizado para saber se a canela em pó realmente ajuda as plantas a terem uma cicatrização melhor quando alguém faz uma poda ou quando a planta é acometida por alguma infecção bacteriana microbiológica. “Foi comprovado que a cicatrização realmente acontece, a canela tem agentes que permitem que infeções fugidas ou qualquer outro patógeno não entre em contato com a planta, isso porque ela estanca e cria uma camada que não fica tão fácil de ser penetrada por esses agentes”, destacou um dos autores do trabalho, o egresso do curso de Ciências Biológicas, Dorival Bertochi.
Para o Biólogo e professor do Unifacimed, Emerson Almeida Moreira, a instituição busca sempre incentivar a pesquisa científica nos acadêmicos durante a graduação. “Os resultados da pesquisa sempre voltarão para sociedade com algo muito positivo. A pesquisa científica tem como seu principal beneficiário o ser humano, seja na educação, nas novas tecnologias ou na saúde por exemplo”, apontou o professor e orientador do trabalho.