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PM em Vilhena prende suspeitos de homicídio ocorrido na zona rural; vítimas conheciam autor do crime


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Os suspeitos de praticarem o latrocínio contra Edna Domingos da Silva, de 49 anos, e tentativa de latrocínio contra  Cícero Lopes, de 69 anos, acabaram presos na tarde desta quinta-feira, 29 de Abril, em uma ação da Polícia Militar de Vilhena.

O crime ocorreu na manhã de hoje, em uma casa localiza na chácara 53, na Linha 135, área rural de Vilhena. Na ocasião, a dupla teria invadido a residência para praticar o roubo.

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Na residencia os assassinos teriam degolaram Edna e arrastaram seu corpo para um quarto. Logo esfaquearam por algumas vezes o marido, que só não morreu, devido ao fato de ter se fingido de morto.

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Os infratores ainda jogaram gasolina na residência e um deles chegou a cortar a mangueira da botija de gás na esperança de que a casa pegasse fogo.

Socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militares ao pronto-socorro do Hospital Regional, Cícero conseguiu falar com a Polícia Militar e fornecer o nome de um dos homicidas, uma vez que o reconheceu pelo fato de ser padrinho de consideração.

Passado algumas horas, já de posse das informações, o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar com apoio de Radiopatrulhas de área, os militares descobriram que um dos acusados estaria nas proximidades do bairro Cristo Rei.

Durante o patrulhamento, os policiais localizaram um motociclista conduzindo uma moto com as características repassadas pela vítima, sendo que o infrator ao perceber a aproximação policial tentou empreender fuga, sendo efetuado um disparo de arma de fogo do tipo .40 contra o pneu da moto, tendo em vista que ele colocava em risco a própria vida e a de terceiros ao avançar preferenciais e cometer diversos crimes de trânsito.

Com o tiro no pneu, o infrator perdeu o controle da direção e atingiu um poste de iluminação com a motoneta  Honda Biz 125 de placa NDK-3252 que possui registro de roubo na cidade.

Abordado, o homem foi identificado como “Victor” e com ele estava o aparelho celular Samsung A10 roubado da idosa Edna, que foi executada na ação criminosa. Além disso, o latrocida estava com uma paranga entorpecente de Crack.

Indagado sobre os fatos, Victor não exitou em delatar os comparsas aos policiais, tendo inclusive levado os militares até até um barracão abandonado na avenida 1.512 esquina com a avenida Melvin Jones onde se encontrava o criminoso conhecido como “Porto Velho”.

Já quanto ao terceiro suspeito, no qual “Victor” alegou ter participado da ação criminosa, este disse não saber identificá-lo.

Para a polícia, “Victor” ainda revelou que Cícero  e Edna eram seus padrinhos de consideração e, que por isso, o roubo seguido de morte foi facilitado devido as vítimas terem consideração para com ele. Ele que tinha conhecimento de que dona Edna teriam sacado certo valor em dinheiro há poucos dias.

“Victor” alegou ainda que foi ele quem deu a primeira facada na senhora Edna e que na sequência saiu do local com a motoneta Honda Biz e deixou o comparsa no sítio para fazer Cícero de refém e que retornou ao local na companhia de Porto Velho e que ao chegarem constataram que o primeiro comparsa já havia esfaqueado o idoso, que aparentemente, estaria em óbito.

Não satisfeito, Porto Velho teria se apossado da faca e desferido um golpe contra o pescoço e outro contra o tórax de Cícero e logo pisou no pescoço do idoso para ter a certeza do óbito.

Em seguida, na sequência de atos de violência severa, os latrocidas arrastaram o corpo da idosa e do idoso para o colchão de um dos quartos e jogaram gasolina sobre os corpos e pela casa, bem como, cortaram a mangueira do botijão de gás, imaginado que assim, a casa pegaria fogo e fugiram do local.

Contudo, o idoso sobreviveu ao ataque e apenas se fingiu de morto, conseguindo juntar as forças e caminhar até uma cadeira na varanda, onde gritou por socorro, sendo os gritos ouvido pelos vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros já nessa manhã.

Presos em flagrante, “Victor” e Porto Velho foram conduzidos e apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para serem qualificados pela Polícia Civil.

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