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Alunos do IFRO recebem medalhas de ouro na Olimpíada Rondoniense de Química em 2021


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Foto: Divulgação/ Assessoria IFRO

Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campi Porto Velho Calama e Cacoal, foram premiados com medalhas de ouro na Olimpíada Rondoniense de Química deste ano.

A Professora de Química do Campus Calama, Minelly Azevedo da Silva, disse que “esse desempenho é graças ao esforço dos alunos aliado à participação de técnicos e docentes em sua formação, que não tem sido fácil em tempos de pandemia”. Para ela, “a olimpíada estimula a participação dos alunos em uma disciplina de grande importância em sua formação básica, intelectual e profissional. Com as olimpíadas, os alunos não conquistam apenas medalhas, mas saberes diversos que são importantes para a vida”.

Esse foi também um ano atípico para o evento, que foi realizado de forma virtual e, segundo a professora, reduziu a oportunidade de muitos alunos que, possivelmente, não tiveram acesso via internet, apesar de ter sido realizado num domingo para ampliar a participação.

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Em outros anos, os estudantes do IFRO também se destacam na etapa estadual da Olimpíada de Química, como em 2016 e 2017.

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Destaques do IFRO

Do IFRO Calama foram inscritos 29 alunos, porém, somente 18 participaram, informou a Professora Minelly. Gabriel Silva da Costa, do Campus Calama, que acabou de receber a certificação no Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio e foi premiado dentro da Olimpíada, disse que é a “primeira vez que eu ganho uma medalha de ouro na vida e foi nessa Olimpíada de Química”.

“A química pra mim representa tudo, porque cada ser vivo ou estrutura inanimada, por menor que seja, é formada por milhares e milhares de átomos que se organizam e reagem de forma completamente única e é entusiasmante saber que sempre vai ter mais coisas para se aprender sobre eles”, diz Gabriel ao afirmar que já havia participado da Olimpíada de Ciências, mas nunca tinha passado da primeira fase.

Contudo, no ano passado, “a coordenação mandou o link da Olimpíada e eu me inscrevi e, surpreendentemente, passei”. Para ele, a escola estimula a estar na competição, “tanto que a Coordenação de Química que mandou pra gente os links e avisos no e-mail no dia da prova; sem falar que no meu primeiro ano pra Olimpíada de Ciências, alguns professores se juntaram pra dar aulas para quem queria participar da olimpíada”, informa. Gabriel agradece a sua família que, segundo ele, “sempre me deu apoio e ao IFRO por ter me dado um ensino ótimo, com professores espetaculares que sempre incentivaram a minha turma”.

João Lucas Botelho Guimarães Lemos, 16 anos, aluno do terceiro ano do Curso Técnico em Edificações do IFRO Calama, disse que foi a primeira vez que participou da Olimpíada de Química, da qual ganhou agora a Medalha de Ouro. Já participou antes da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM); da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep); da Olimpíada de História e, no ano passado, ganhou Menção Honrosa na Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (OMIF).

Com esse currículo de ganhador de medalhas, João Lucas fala que nunca teve “uma das melhores relações com a Química que, na verdade, sempre foi uma das matérias que eu mais tive dificuldade”. Porém, diz que no último ano seu interesse pela matéria aumentou e com isso decidiu dedicar-se mais a ela. “Para mim, o resultado foi uma surpresa. Eu não esperava me destacar na olimpíada, principalmente por não ser uma área que eu me sentia muito confiante, mas tanto o processo, quanto o apoio e o resultado me fazem querer sempre continuar me esforçando, melhorando e pretendo buscar mais uma medalha esse ano”, finaliza confiante, porque seu esforço deu muito certo. Após se formar no ensino médio, João Lucas pretende ingressar no Curso de Engenharia Civil e especializar-se cada vez mais na área.

De Cacoal, Bárbara Pedroso participou contando com a coordenação do Professor do Campus Cacoal, Isael Minson. Ela disse que quando viu o link no Ambiente Virtual, logo se inscreveu, “porque mesmo que eu não obtivesse um bom resultado, eu poderia dizer que participei. Quanto à preparação, eu assisti a algumas videoaulas, e reviso as matérias das aulas do IFRO todos os dias, então eu realizei a prova com o conhecimento que já tinha. Fiquei muito feliz de saber que ganhei uma medalha”, afirmou a discente.

O evento

A Olimpíada Rondoniense de Química é um evento nacional e se constitui como uma atividade de extensão de cunho cultural, com o apoio dos campi do Instituto Federal, Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc), dirigido a alunos do ensino médio matriculados em escolas municipais, estaduais, federais e particulares localizadas no estado.

Entre os objetivos do evento, destaca-se o estímulo ao ensino e à pesquisa no campo da Química; o incentivo e o direcionamento dos estudantes secundaristas para essa disciplina; a descoberta de jovens com talento e aptidões para o estudo da Química; além de incentivar os jovens para se dedicarem ao magistério nessa área.

A competição é realizada numa única fase, simultaneamente entre todas as escolas participantes e os estudantes com as melhores médias são premiados com medalhas de Ouro, Prata e Bronze, além de Menções Honrosas que são conferidas de acordo com a ordem decrescente da média. Os alunos respondem a uma prova com dez questões relativas ao ano que estão cursando, sendo conferidas medalhas para os três anos do ensino médio.

 

 

 

 

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