O presidente interino da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia (Fhemeron), Reginaldo Girelli, foi o segundo sabatinado na comissão geral realizada na noite de terça-feira (13), no Plenário das Deliberações, e seu nome foi aprovado por unanimidade. A sabatina é necessária para que ele possa ser efetivado no cargo. O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), primeiramente concedeu a palavra a Girelli.
Reginaldo Girelli agradeceu a oportunidade, afirmando estar há 11 meses como presidente interino da Fhemeron, quando a fundação conseguiu um grande avanço, aproximando as atividades da capital com o interior, com resultados positivos para a comunidade.
O presidente Alex Redano perguntou se é possível que os hemocentros funcionem em dois períodos, pois esse é um pedido de muitos doadores de sangue. Reginaldo Girelli disse que em diversos municípios isso já acontece, mas em cidades como Ariquemes isso ainda não é possível. “Mas onde funciona apenas um período, o horário de atendimento vai até 13h30”, explicou.
Alex Redano voltou a solicitar o atendimento da Fhemeron em dois turnos e com plantões nos finais de semana, e finalizando desejou sucesso ao novo presidente, destacando a indicação do adjunto da Fhemeron, Luiz Garcia, a quem atribuiu um grande serviço prestado ao Estado na área de saúde há muitos anos.
“Quero parabenizar o governador Marcos Rocha pela escolha do presidente e do adjunto e tenho certeza que o trabalho será ainda melhor a partir de agora, pois são pessoas preparadas para a função”, destacou o parlamentar.
O deputado Cirone Deiró (Podemos) disse que a Fhemeron é um órgão que precisa de um olhar diferenciado pelo Governo do Estado, principalmente em relação às unidades do interior. Ele destacou que a fundação precisa de investimentos em estrutura e em pessoal, para proporcionar local adequado de trabalho. O parlamentar desejou ao sabatinado todo o sucesso no cargo e se colocou à disposição para ajudar no que for necessário para o fortalecimento da entidade.
O deputado Eyder Brasil (PSL) disse não ser necessário ser médico para dirigir a Fhemeron. “É preciso boa vontade. Espero que, esta Casa aprovando seu nome como presidente de fato e de direito, as mudanças aconteçam, e que ser doador de sangue seja algo cultural do rondoniense. Desejo sucesso e digo que a Casa está à disposição”, acrescentou.
O líder do Governo, deputado Luizinho Goebel (PV), disse que o importante é fazer mais com menos. Luizinho relatou a situação do hemocentro em Vilhena, que, segundo ele, melhorou a estrutura, “mas ainda há muito o que se fazer.”
Texto: Nilton Salina-ALE/RO
Jocenir Sérgio Santanna – ALE/RO
Eranildo Costa Luna-ALE/RO
Antônio Pessoa-ALE/RO
Foto: Diego Queiroz-ALE/RO