A princípio, serão atendidos profissionais envolvidos diretamente nas ações de combate ao coronavírus
O Governo de Rondônia teve a resposta positiva do Ministério da Saúde quanto ao pedido de incluir as forças policiais e de salvamento nos grupos prioritários do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Desde o mês de fevereiro de 2021 que o governador do Estado, coronel Marcos Rocha, havia solicitado a inclusão, o que ganhou força nesta semana em que está participando de constantes reuniões em Brasília (DF), levando o pleito ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Foram dois ofícios enviados pelo Poder Executivo Estadual ao Ministério da Saúde. O último datado no dia 17, definindo como urgência na Segurança Pública que compreende a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Polícia Civil (PC), Polícia Técnico-Científica (Politec) e Polícia Penal, uma vez que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus e estão mais sujeitos à infecção.
No momento em que enviou o ofício, o governador Marcos Rocha destacou a importância do pedido e reforçou que em nenhuma das Fases do “Plano Todos Por Rondônia” a Segurança Pública parou, principalmente os policiais que passaram a atuar nas medidas relacionadas ao enfrentamento à pandemia do coronavírus. “Reiteramos o pedido de inclusão das forças de Segurança Pública e Salvamento nos grupos prioritários do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. O pedido já havia sido feito em fevereiro e entendemos que, no caso, as forças policiais são compostas por profissionais que no dia a dia, de forma contínua, têm o contato com diversas pessoas na missão de proteger cada cidadão. É preciso que nossos policiais, bombeiros e os demais profissionais da área sejam imunizados para que continuem desenvolvendo as atribuições em plena saúde”, argumentou o governador Marcos Rocha ainda quando assinou o ofício.
A resposta ao Governo de Rondônia foi imediata. Logo na manhã desta quarta-feira (31) foi enviada pelo Ministério da Saúde ao Executivo Estadual uma Nota Técnica que trouxe informações detalhadas sobre o assunto referente a vacinação do grupo de forças de Segurança e Salvamento, deixando claro que no momento serão atendidos os profissionais envolvidos nas ações de combate à Covid-19.
AÇÕES DIRETAS CONTRA A COVID-19
Neste primeiro momento, tão logo sejam enviadas as vacinas específicas para atende as forças policiais, serão atendidos, a princípio os profissionais envolvidos diretamente no atendimento e/ou transporte de pacientes; em resgates e atendimento pré-hospitalar; nas ações de vacinação contra a Covid-19 e nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independente da categoria.
O Ministério da Saúde analisou que o enfrentamento à pandemia requer uma ampla gama de medidas de intervenção de múltiplos setores da sociedade, envolvidos tanto na manutenção do funcionamento dos serviços de saúde, nas ações de vacinação, quanto como na implementação e fiscalização das medidas não farmacológicas.
Desta forma, visando contemplar os profissionais mais expostos às ações de combate ao coronavírus, será antecipado o envio de um quantitativo de doses de vacinas contra a Covid-19, de maneira escalonada e proporcional, direcionado exclusivamente para a vacinação dos seguintes trabalhadores das forças de Segurança e Salvamento, ordenados por prioridade.