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“Somos Contra”: ACIV afirma que ‘festinhas clandestinas’ são principais responsáveis pelo aumento da Covid-19


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(Foto: Assessoria)

A Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (ACIV) emitiu nota nesta quarta-feira (03 de março), colocando-se contra a decisão do Governo do Estado em enquadrar Vilhena na Fase 1. Também comentou que o crescimento dos casos da Covid-19 está fortemente ligado às “festinhas clandestinas” que ocorrem na cidade.

Confira na íntegra o posicionamento da Associação:

NOTA DA ACIV SOBRE O DECRETO N° 25.853, DE 2 DE MARÇO DE 2021

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A Associação Comercial e Empresarial de Vilhena – ACIV, diante das novas medidas informadas pelo de Governo de Rondônia, que limita a atividade do comércio durante a semana e mantém restrições de circulações de pessoas das 21 horas da sexta-feira às 06 horas da segunda-feira, vem a público se posicionar sobre essa decisão, DA QUAL É CONTRA.

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Nós, da ACIV, compreendemos que a pandemia tem causado preocupações a todos os cidadãos, e que medidas eficazes são necessárias. Mas, o comércio tem sido punido como o principal responsável pela pandemia, quando na verdade nós comerciantes temos tomado todas as medidas de prevenção necessárias para evitar que haja contaminação dentro de nossos estabelecimentos.

Somos cobrados e responsabilizados de forma injusta. Toda essa pressão tem causado um efeito negativo muito grande na economia do nosso Estado, resultando em famílias sem amparo ao perderem seus empregos por causa da crise que o comércio tem passado desde o início da pandemia.

Não podemos deixar de citar que as festas clandestinas não deixaram de acontecer durante os últimos meses, desde o primeiro caso de Covid-19 em Vilhena. Essas pessoas que desrespeitam as medidas de segurança também têm sido cobradas e punidas como nós? Acreditamos que cabe as Prefeituras Municipais, ao Governo do Estado de Rondônia e a Polícia Militar tomarem medidas que coíbam esses eventos, pois tais encontros são os principais responsáveis pelo aumento do número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus em nosso estado.

Ainda podemos citar que os números continuarão em alta com as pessoas em casa, pois abrirá margem para que façam reuniões entre amigos, recebam seus familiares e promovam aglomerações durante, pois é inviável coibir tais ações com a população em casa.

Punir unicamente o comércio e restringir nossas atividades não irá ajudar no controle da disseminação do vírus, mas aumentará a crise que temos enfrentado desde o mês de março de 2020. O resultado tem sido falências, desemprego, desamparo de famílias que perdem suas fontes de renda e o empobrecimento da população. Ainda podemos citar a depressão de pais que se veem sem ter como alimentar seus filhos. Isso também mata e contribui para o colapso da saúde pública.

Quem se responsabilizará pelas famílias que hoje lutam para sobreviver em meio ao caos, sem um único meio de sustento? Pedimos que nossos governantes sejam sensíveis a essa situação e pensem que a economia não pode mais sofrer com a culpa que jogam unicamente no comércio.

Acreditamos que restringir as atividades comerciais não pode ser a única saída, uma vez que estamos na possibilidade de a vacina não ter eficácia contra as variantes que têm surgido. Neste caso, manteremos tudo fechado até que o vírus vá embora? Quais seriam as consequências? Esta é a única solução viável?

Ressaltamos que há outras medidas a serem tomadas contra os verdadeiros responsáveis pela proliferação da Covid-19 e suas variantes. Cabe ao governo procurar novas medidas, que não punam a economia de forma tão severa, e colocamo-nos disponíveis para diálogo e para criar soluções verdadeiramente eficazes, de modo que todos sejam beneficiados e que os empregos em nosso Estado sejam mantidos.

O objetivo da Associação Comercial é e sempre será lutar por uma sociedade justa, uma economia próspera, e uma cidade em crescimento.

Esperamos que o Governo do Estado reveja a classificação do nosso município, e reveja as limitações do decreto estadual.

Assessoria da ACIV

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